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“Guerra Civil” chega a Portugal

Maior evento Marvel de 2007 pôs super-heróis uns contra os outros

Durante a próxima semana chega às bancas portuguesas “Guerra Civil” #1, a primeira das sete partes que constituem a base do maior evento dos quadradinhos Marvel de 2007. Trata-se da versão brasileira que, tal como diversos outros títulos da Marvel e da DC, têm vindo a ser distribuídos em Portugal desde há quase um ano.
Na origem da saga, está uma lei promulgada pelo Senado norte-americano que obriga os super-heróis a registarem-se, revelando a sua identidade secreta, como forma de lhes poderem ser pedidas contas de eventuais destruições ou mortes por eles causadas. A consequência imediata foi a divisão dos super-heróis por dois campos, um, favorável ao registo, com o Homem de Ferro à cabeça; outro, chefiado pelo Capitão América, opondo-se à nova lei, obrigado a refugiar-se na clandestinidade. Ao longo da saga, multiplicam-se os confrontos e as baixas, uma das quais o Capitão América, cuja morte, quase no final, teve grandes repercurssões na imprensa generalista. Mas que já foi resolvida, com a sua substituição recente por um antigo companheiro.
Como é normal nas grandes sagas de super-heróis, a “Guerra Civil” estendeu-se por diversas publicações, entre as quais as revistas mensais (edição brasileira) “Os Novos Vingadores”, “X-Men” e “Homem-Aranha”, que também têm distribuição portuguesa. Aliás, no nº 68 desta última, também nas bancas este mês, tem lugar outros dos grandes momentos da saga: a revelação por parte do herói aracnídeo de que a sua identidade secreta é Peter Parker.
Escrita por Mark Millar, de forma envolvente e pormenorizada. e desenhada por Steve McNiven, com um traço realista clássico, “Guerra Civil” foi bastante bem recebida pela crítica, com excepção do seu final, que não podia fugir a alguma previsibilidade.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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Lara Croft: a outra vida nos quadradinhos

Lara Croft surgiu na BD em 1997, numa aventura a meias com Witchblade, assinada por Michael Turner.

Dois anos depois, estreava uma revista própria, que se prolongou durante cinquenta números, com a participação de autores como Dan Jurgens, Mark Millar ou Geoff Johns, e com mudanças sensíveis em relação aos jogos e abordagens variadas em termos gráficos e temáticos.

Em 2014, a Dark Horse Comics ressuscitou-a, escrita por Gail Simone, para fazer a ponte entre o regresso de Lara aos jogos, em 2013, e a sequela “Raise of the Tomb Raider”.

Em Portugal, foram editados “Saga da Máscara de Medusa” (Devir, 2001) e “Em busca de Sangri-La” (2003), bem como uma colecção de doze revistas.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias