Etiqueta: Porto

Fax & Comics: Une Exposition en Temps Réel

Fax & Comics: Une Exposition en Temps Réel

Autor

Ilustração de Peter Kuper

Local e Data

Porto, 22 de Julho de 1995

País

Portugal

Descrição

Fax em francês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Acervo SIBDP

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Peter Kuper ↗
Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto

Fax & Comics: Une Exposition en Temps Réel — Correcções

Fax & Comics: Une Exposition en Temps Réel

Autor

Ilustração de Peter Kuper

Local e Data

Porto, 22 de Julho de 1995

País

Portugal

Descrição

Fax em francês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.
De notar a presença do Salão na internet. A ligação de Portugal à rede através do protocolo IP aconteceu em 1991, a Telepac iniciou o serviço comercial através da linha telefónica em 1995 e modems de 14,4K (equivale a 0.0001373291 Mb/s — hoje é normal 500Mb/s).
Correcções efectuadas por Philippe Morin do fanzine PLG.

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Acervo SIBDP

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PLG ↗
Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto

Fax & Comics: A Real Time Exhibition

Fax & Comics: A Real Time Exhibition

Autor

Ilustração de Peter Kuper

Local e Data

Porto, 22 de Julho de 1995

País

Portugal

Descrição

Fax em inglês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Acervo SIBDP

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Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto

Fim do milénio à moda do Porto

Retrato das noites portuenses nos últimos anos do século passado, das bandas de garagem aos pequenos festivais, o percurso de uma tribo de góticos

“Companheiros da Penumbra”, edição da Chili com Carne já em segunda edição, é um enorme fresco de mais de 300 páginas sobre as noites da cidade do Porto nos últimos anos do século passado.
Com a narrativa balizada entre o VIII Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, em Outubro de 1995, e os últimos dias de 1999, “Companheiros da Penumbra” acompanha uma tribo de góticos numa época em que destinos, vontades, sonhos e anseios, se expressavam livremente, cruzando-se, chocando ou avançando juntos, para sucessos e desilusões que só se vivem uma vez e que, mesmo não parecendo, fizeram deles o que viriam a ser.
São cinco anos intensos, vividos e narrados em ritmo acelerado, num tempo em que as noites portuenses se abriam a todas as experiências artísticas, gráficas ou principalmente musicais, com a adrenalina e as descobertas pautadas com muito álcool, algumas drogas e pelos ritmos vivos e pesados, ensaiados em casa para desespero dos vizinhos ou mostrados em público em bares, salas de alterne ou armazéns abandonados, onde os festivais se sucediam ao ritmo da iniciativa e da partilha de experiências e em que todas as expectativas eram legítimas.
Após uma leitura que se torna compulsiva, de “Companheiros da Penumbra” fica a ideia de um retrato sincero da época, naturalmente subjetivo porque maculado pelo olhar pessoal de quem o viveu intensamente. Retrato delineado por Nunsky de forma expressiva, com um traço realista que recria espaços e lugares perfeitamente reconhecíveis, servido por uma apurada técnica de contrastes de branco e negro que salienta as opções estéticas dos intervenientes e a extensa banda sonora que atravessa todo o livro, de Bauhaus, The Cure, Joy Division ou Mission às bandas que nascem e acabam perante os nossos olhos.
E mesmo os que não integraram as tribos mostradas, que não viveram aqueles momentos ou outros semelhantes, que não passaram por alguns daqueles espaços, certamente recordarão locais, nomes e acontecimentos que, de alguma forma, marcaram e construíram a história musical e artística da cidade do Porto naquele período de 5 anos que o leitor devora avidamente à procura de se redescobrir, antes do final de um milénio que se anunciava por um lado de profunda mudança e por outro de grande incerteza.

Companheiros da Penumbra
Nunsky
Chili com Carne
320 p., 20,00 €


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Porto volta a ter uma Bedeteca

Espaço privilegiado para leitura de banda desenhada inaugurado hoje

A partir de hoje, a cidade do Porto volta a ter uma Bedeteca, ou seja uma biblioteca de edições de banda desenhada, situada no Centro Comercial Brasília.
A Bedeteca portuense, primeiro espaço do género no país, foi inaugurada em Outubro de 1990. Entre duas edições do Salão Internacional de BD do Porto, o projecto ComicArte concretizou o sonho de criar um espaço privilegiado para leitura de BD, que funcionou durante anos na sede da Comissão de Jovens de Ramalde.
Agora, após “anos de hibernação”, conforme se lê na apresentação do renovado projecto, foi recuperado “o seu acervo (…) num trabalho privado em prol do bem público”. A gestão está entregue à Turbina Associação Cultural, que recebe o apoio da Livraria Mundo Fantasma, situada em frente à nova Bedeteca, mas tem havido contactos com poderes públicos para eventuais apoios.
Ao acervo inicial, que entre outras preciosidades inclui a mítica revista (À Suivre) e muitos dos fanzines nacionais de BD publicados entre 1974 e o final dos anos 90, foram já adicionadas um bom número de edições recentes de diversas editoras, estando já disponíveis cerca de 4000 obras, sendo a “intenção duplicar esse número até final do ano”.
Mas, “mais do que um local onde se pode ler BD”, a Bedeteca pretende “continuar um trabalho em prol desta arte e da abertura das perspectivas e experiências que ela pode proporcionar ao leitor”, potenciando “a presença da banda desenhada nos hábitos de leitura das novas gerações”.
A inauguração da Bedeteca é pretexto para um dia consagrado à banda desenhada. Às 10 horas, o novo espaço de leitura abre as suas portas ao mesmo tempo que tem início o Mercado do Contra de Fanzines e Banda Desenhada, um evento dedicado às edições alternativas que contará com a presença André Caetano, Ricardo Baptista, Filipe Abranches, Pedro Moura, Daniel Lopes ou Marco Mendes. Em simultâneo realiza-se uma oficina de Desenho em Diário Gráfico, orientada por Paulo J. Mendes.
Pelas 15 horas, a Galeria Mundo Fantasma inaugura a exposição “Companheiros da Penumbra”, com originais de Nunsky, uma obra editada pela Chili com Carne que constitui uma viagem “a um Porto muito diferente da cidade conquistada pelo turismo de hoje. Um tempo de passagem, em que especialmente a Sé e a Ribeira, mas também os centros comerciais decadentes, encontravam novos habitantes nas hordas de juventude que iam enchendo bares e discotecas, onde se experimentavam projectos musicais e artísticos e se erguia alto a bandeira do direito à diferença”. Nunsky, que estará presente para autógrafos, participará numa conversa em torno desta BD e da cena alternativa do Porto dos anos 1980/90.
O programa encerra com o lançamento do primeiro fanzine do clube de banda desenhada “Cão Raivoso” (da Escola Soares dos Reis), mas para dia 17 está já agendado a primeira sessão de um Clube de Leitura, animado pelo Goteira – Colectivo de BD, dedicado ao livro “Palestina”, de Joe Sacco, a que actualidade deu nova relevância.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

A Língua #6

A Língua #6

Tema

Banda Desenhada

Entidade

N/A

Editor

N/A

Colaboradores

Isabel Carvalho, Chris Webster, Toko, Pedro Nora, Miguel Carneiro, Carla Cruz, Catarina Sousa

Local e Data

Porto, Setembro de 2001

País

Portugal

Idioma

Português, Inglês

Descrição

145x210mm, 40 páginas, preto e branco, fotocópia

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção José Rui

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N/A

Banda Desenhada anima baixa portuense

É posta à venda hoje nos Estádios Unidos (devendo chegar às lojas especializadas nacionais nos próximos dias) a revista Invincible Iron Man Annual #1. Isto não seria notícia relevante se não fosse o caso de a Marvel disponibilizar esta banda desenhada na versão tradicional em papel e também em versão digital, para o aplicativo da editora nas plataformas iPad, iPhone e iPod Touch, o que acontece pela primeira vez em simultâneo.
A versão digital – que ficará de imediato disponível para todo o mundo, desde que o comprador seja usuário do aplicativo – será ligeiramente mais cara, pois cada uma das três partes em que foi dividida custará 1,99 $ (cerca de 1,61 €), num total de 5,97 dólares, custando as 80 páginas da edição impressa apenas 4,99 $.
A história, escrita por Matt Fraction e desenhada por Salvador Larroca e Carmine Di Giandomenico, está centrada na figura do Mandarim, um vilão que tem por objectivo assassinar o multimilionário Tony Stark, ou seja, o Homem de Ferro.
Se a Marvel, que detém a maior quota de vendas em lojas especializadas, já disponibilizava no seu site, a pagar, dezenas de títulos antigos na forma de motion-comics (BD com animação limitada), esta iniciativa, que parece vir contra um pacto tácito entre as grandes editoras norte-americanas, surge como um teste àquele que muitos apontam como o suporte preferencial a médio prazo para as histórias em quadradinhos e também uma forma da editora começar a marcar terreno.
Entretanto, a Marvel comunicou já aos seus autores que também receberão royalties relativos às vendas das versões digitais das suas obras.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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