Etiqueta: Pedro Cleto

Clube Comicarte #48

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia, João Lameiras, Júlio Moreira, Pedro Petracchi, João Ramalho

Local e Data

Porto, Outubro de 1993

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

500 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #47

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia, João Lameiras, Júlio Moreira, Pedro Petracchi, João Ramalho

Local e Data

Porto, Setembro de 1993

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

500 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #44

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia, João Lameiras, Júlio Moreira, João Ramalho

Local e Data

Porto, Maio de 1993

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

500 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #39

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia, João Lameiras, João Santos

Local e Data

Porto, Novembro de 1992

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

2.000 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #31

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia

Local e Data

Porto, Março de 1992

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

500 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Morris nasceu há 100 anos

Relato biográfico de uma fugitiva da Coreia do Norte
Acontecimentos durante a fuga marcaram a vida da mãe da autora

Em “A Espera” edição recente da Iguana, a coreana Keum Suk Gendry-Kim conta a vida da mãe antes, durante e depois da separação das duas Coreias, após a II Guerra Mundial e a divisão do mundo em dois blocos.
Obviamente, porque parte da narrativa decorre no tempo presente, há em “A Espera” também uma componente autobiográfica, numa exposição contida e de alguma forma catártica da autora, que se utiliza para realçar o momento actual da mãe e a sua relação nem sempre fácil com ela, como reflexo de tudo o que sofreu no momento da divisão da península coreana.
É um relato com diversos saltos temporais, com o presente e o passado a alternarem perante os olhos do leitor, que possui um enquadramento cultural e sociológico para que a narrativa seja mais compreensível e para explicar determinadas opções. Em “A Espera”, vamos acompanhar a mãe da autora quando empreendeu uma longa caminhada, com parcos apoios e sem condições, com o objectivo de abandonar o Norte e fugir para o supostamente paradisíaco Sul, levando consigo praticamente apenas a roupa do corpo e uma bebé às costas, em companhia do marido e do filho mais velho. E de milhares de outros coreanos, num êxodo massivo e desesperado. Mortificada, muitas vezes descrente, num acaso de um percurso atribulado, mais exactamente num gesto tão amoroso e maternal como parar para dar de mamar ao bebé, a mãe de Gendry-Kim acabou por se ver separada do companheiro e do filho, a quem nunca mais voltou a ver. Entre a espera por eles – que se eternizará no tempo – a necessidade de por fim retomar a marcha na expectativa de que estivessem mais à frente e a chegada ao destino, angustiante e pesarosa pela separação, compreendemos como aquele acontecimento marcou aquela mulher que, desde então – ao longo de mais de meio século – viveu sob o fardo de um sentimento de culpa que se reflectiu em tudo o que a vida lhe deu.
Essa é uma das notas mais fortes e distintivas deste romance desenhado com pinceladas de preto e branco, largas e expressivas, manchas e sombras em que Gendry-Kim, com um pudismo assinalável, propõe um relato emotivo em que somos convidados a olhar para pessoas como nós num mundo que, ilusoriamente, tem pouco a ver com o nosso.

A Espera
Keum Suk Gendry-Kim
Iguana
248 p., 20,95 €


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Clube Comicarte #07

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Pedro Cleto, Rui Garcia

Local e Data

Porto, Setembro de 1989

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

N/A

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #28

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia

Local e Data

Porto, Novembro de 1991

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

1.000 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Clube Comicarte #30

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Comissão de Jovens de Ramalde

Editor

Comicarte

Colaboradores

Paulo Amorim, Pedro Cleto, Nuno Correia

Local e Data

Porto, Janeiro/Fevereiro de 1992

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

140x297mm, 6 páginas, desdobrável tríptico, preto e branco, offset

Tiragem

500 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção Júlio Moreira

Ver Também

Comicarte

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance ↗, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Morris nasceu há 100 anos

Criador de Lucky Luke desenhou cerca de sete dezenas de álbuns do “cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra”

A 1 de Dezembro de 1923, Courtrai, na Bélgica, assistia ao nascimento de Maurice De Bevere. Ninguém sabia ainda, mas iria tornar-se célebre sob o pseudónimo de Morris.
Filho de um fabricante de cachimbos artesanais, frequentou o colégio jesuíta de Saint-Joseph, cujas fardas sacerdotais lhe inspiraram mais tarde as vestes dos cangalheiros em Lucky Luke.
Aos 20 anos, após ter aprendido a técnica de animação através de um curso por correspondência, começou a trabalhar num estúdio belga de desenhos animados, passando a tinta os desenhos. Foi lá que conheceu Peyo (criador dos Schtroumpfs), Franquin (Spirou, Gaston Lagaffe) e Eddy Paape (Luc Orient), com quem desenvolveu amizade e partilhou muitas experiências. A par da animação, começou também a fornecer ilustrações para publicações como “Le Moustique”, “Humoradio” ou “Het Laatste Nieuws”.
1946 seria o ano de mudança de vida. Em Dezembro desse ano, o “L’Almanach Spirou 1947” incluía uma história de 27 páginas intitulada “Arizona 1880”, protagonizada por um cowboy chamado… Lucky Luke, graficamente ainda muito distante do que conhecemos hoje.
No ano seguinte, a “Spirou” estreava “La Mine d’Or de Dick Digger”, com argumento do seu irmão Louis, e o sucesso seria tal que, logo em 1949, as aventuras daquele que viria a ser conhecido como “o cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra” seriam também editadas em álbum.
Um ano antes, em companhia de Franquin e da família de Jijé (Spirou, Jerry Spring), Morris partiria para os Estados Unidos, numa viagem que se revelaria algo atribulada mas também iniciática, parcialmente contada em “Gringos Locos”. Permaneceu naquele país alguns anos, assistiu ao nascimento da revista humorística “MAD”, de Jack Davis e Harvey Kurtzman, e conheceria um certo René Goscinny.
Nesta época o desenhador já tinha assumido Lucky Luke por inteiro a solo e, a par do tom humorístico e aventureiro, optou também por incluir personagens célebres do Oeste nos seus álbuns, como simples figurantes ou até co-protagonistas. Foi o caso de Phil Defer ou dos Dalton que Morris, respeitando a veracidade histórica, matou no final de “Fora da Lei”.
Graficamente influenciado pelo traço mais arredondado do cinema de animação, Morris foi desenvolvendo um estilo mais personalizado, extremamente dinâmico e expressivo, com o qual representava tanto cenas interiores como exteriores, os espaços urbanos do Velho Oeste como as zonas montanhosas ou as grandes planícies. A esse traço vivo acrescentou uma planificação que recorria com frequência e picados e contra-picados, privilegiando um ritmo de leitura rápido e de grande vivacidade.
De regresso à Europa, em 1955, entregou os argumentos a René Goscinny, que acentuou o tom paródico e humorístico da série, reduziu a violência realista presente nas primeiras aventuras, recuperou os (primos) Dalton e acrescentou à galeria personagens inesquecíveis como Calamity Jane, Billy the Kid ou Rantanplan, “o cão mais estúpido do Oeste… e também do Este”, para além de tornar mais relevante a participação do cavalo Jolly Jumper, fazendo de Lucky Luke um dos expoentes da banda desenhada franco-belga, a par de Tintin, Astérix ou Spirou.
Em 1968, Lucky Luke passou a cavalgar nas páginas da “Pilote”, saltou daí para um efémero título em nome próprio, passando depois a ser pré-publicado na imprensa generalista, tendo originado diversas séries televisivas e longas-metragens de animação.
Foi aliás a passagem para os ecrãs – e a chegada dos filmes aos Estados Unidos – que obrigou Morris a fazer uma mudança profunda no seu herói que, depois de mais de 40 anos como fumador inveterado, teve de trocar o hábito de enrolar o tabaco e colocar o cigarro nos lábios, pelo mordiscar de uma palhinha, o que acabou por valer ao autor uma distinção por parte da Organização Mundial de Saúde, em 1988.
Com a morte de Goscinny, em 1977, Morris recorreu a um sem número de argumentistas, entre os quais Xavier Fauche ou Bob De Groot, sem conseguir contrariar o declínio da série, mas nem sequer o falecimento do desenhador, em 2001, após desenhar cerca de sete dezenas de álbuns do herói e mais alguns de Rantanplan, impediu que a série prosseguisse, estando hoje entregue a Achdé e Jul, e tendo já vendido cerca de 400 milhões de álbuns em todo o mundo.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem