Autor: José Rui

A Máquina Zero #1: Apagão

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Clube de Desenho

Autor

Nuno Sousa

Colaboradores

N/A

Local e Data

Porto, Dezembro de 2024

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

170x240mm, 32 páginas, preto e branco, impressão offset

Tiragem

200 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Oferta Clube de Desenho

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Clube de Desenho

Alma Penada

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Clube de Desenho

Autor

Carlos Pinheiro

Colaboradores

N/A

Local e Data

Porto, Dezembro de 2024

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

235x325mm, 32 páginas, preto e branco, impressão offset

Tiragem

200 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Oferta Clube de Desenho

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Clube de Desenho

Exposição: 25 Almas

A série

Numa Europa pós-apocalíptica, fustigada por uma pandemia e pelas alterações climáticas, já não há lei nem grei e a Humanidade vive em pequenas comunidades, cada uma convencida que é o centro de tudo, o umbigo do Mundo.

Personagem

Há, porém, uma jovem desconcertante, que desafia o status quo e os poderes instalados. Alma é o seu nome e o mote desta exposição.

A Exposição

Nesta exposição, 25 autores portugueses, a convite dos autores, reinterpretaram esta jovem enigmática, cada um emprestado o seu estilo próprio para dar vida à personagem criada pela dupla Carlos Silva (argumento) e Penim Loureiro (ilustração).

Os Convidados

Rita Alfaiate, Pedro Morais, Álvaro, Daniel Maia, Diogo Carvalho, Eliseu Gouveia, Fernando Lucas, Filipe Duarte, Paulo Airosa, Pedro Nascimento, Renato Abreu, Ricardo Leite, Ricardo Santo, André Diniz, Derradé, Henrique Gandum, Inês Garcia, João Amaral, João Gordinho, Jorge Coelho, Lança Guerreiro, Luís Louro, Miguel Lázaro, Miguel Jorge, Patrícia Costa, Monica Fonseca

Sobre os Autores

Umbigo do Mundo é a série que assinalou o regresso de Penim Loureiro (1963) à banda desenhada. Professor no Instituto Politécnico de Lisboa e ilustrador com uma obra que sempre cruzou a arquitectura com a banda desenhada, publicou a primeira BD em 1979. Premiado com o Troféu Central Comics para o Melhor Desenho em 2016.
Carlos Silva (1989) é escritor de ficção científica e fantasia com contos publicados em Portugal, Espanha e Brasil. O seu romance Anjos ganhou o Prémio Divergência em 2015. É co-autor da biografia em banda-desenhada de Rafael Bordalo Pinheiro, editada pelo museu dedicado a este artista, que ganhou o prémio de Melhor Publicação Independente dos Troféus Central Comics 2020.

Sábado, dia 28 de Setembro às 16h00
Exposição 25 Almas baseada na trilogia de Banda Desenhada de Ficção Científica “Umbigo do Mundo” com a presença dos autores da série: Penim Loureiro e Carlos Silva em sessão de autógrafos.

Terminal T25A

Tema

25 Anos de Histórias

Entidade

Terminal Studios

Autor

Dr. Makete

Colaboradores

Ana Lu, Alexandra Pratas, Axel Blotevogel, Alice Magalhães, Andreia Rechena, Bruno Boto da Cruz, Carlos Rocha, Daniel Maia, Diogo Carvalho, Filipe Coelho, Guifo, Hugo Vieira da Silva, Inês Alecrim, Inocência Dias, Joana Dias, João Mascarenhas, João Pinto, Jorge Oliveira, José Carlos Fernandes, Leonel Perna, Luci, Luís Guerreiro, Marco Fraga da Silva, Maria João Levita, Markus, Marta Castro, Martina Meier, Miguel Saial, Nuno Beato, Nuno Murta, Oli Gfeller, Paulo d’Alva, Paulo José Martins, Paulo Monteiro, Paulo Montes, Paulo Silva, Paulo Viegas, Phermad, Rafael Antunes, Ruben Botelho, Rui Alex, Sara Glória, Serafim, Suse, Teresa Câmara Pestana, Tiago Silva, Vitor Hugo Rocha, Wittek, Xavier Almeida

Local e Data

Algarve, 2023

País

Portugal

Idioma

Português

Descrição

124 páginas, preto e branco, cores, offset

Tiragem

150 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Oferta Terminal Studios

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Drmakete

Visita comentada à exposição In the Dust of Creation

A exposição do nosso artista residente, Daniel da Silva Lopes, está quase a chegar ao seu termo mas vamos ter oportunidade de a visitar numa sessão comentada pelo nosso colaborador Miguel Coelho.

A visita será já no próximo Sábado, dia 7 de Setembro, a partir das 15h00 na Galeria de BD e Ilustração Mundo Fantasma e será complementada com uma conversa e uma sessão de desenho com o autor (na Bedeteca).

Para participar os interessados devem inscrever-se para o mail da Bedeteca.

Abordagem pudica à pedofilia e à pornografia infantil

Pela primeira vez, Prado retoma personagens, os inspectores Tabares e Sotillo.

Há alguns autores que, por razões diversas, caíram no goto dos editores e dos leitores nacionais. Miguelanxo Prado, com uma longa relação com o nosso país desde 1985, quando foi convidado do 1.º Salão de BD e do Fanzine, no Porto, pela sua inegável qualidade e pela relevância da sua obra no panorama da banda desenhada internacional, é um desses casos.
Por isso, o seu mais recente álbum, “Presas Fáceis – Abutres”, saiu em português em simultâneo ou quase com a original, numa belíssima edição da Ala dos Livros.
Caso único, Prado decidiu retomar duas personagens, os inspectores Tabares e Sotillo, estreados em “Presas Fáceis – Hienas” (Levoir, 2016), para abordar temas com tanto de sensível quanto de actual: a pornografia infantil e a pedofilia.
A primeira constatação, é o modo extremamente pudico como o faz, já que era fácil um descambar gráfico, mostrando o que pretende denunciar e embarcando involuntariamente na cadeia predadora que está em causa.
Porque, é isso que está em causa neste relato de tom policial, que abre com o aparente suicídio de uma adolescente ucraniana, acolhida por uma casal espanhol, sem filhos e bem na vida: as muitas ramificações que a pedofilia e a pornografia infantil assumem, atravessando transversalmente a sociedade, sem se ater a questões de idade, estatuto social ou capacidade financeira.
À medida que a investigação avança, credível, com avanços, recuos e momentos de estagnação, os factos tornam cada vez mais abjecta a actuação dos diferentes envolvidos, sendo evidente o mal-estar que afecta os inspectores – e que o próprio autor também assumiu na sua passagem pela Comic Con, pelos muitos meses que passou embrenhado no tema, durante a preparação e execução do álbum.
E se não pode ser colocada em causa a qualidade do seu traço realista, o superior uso de cor, sombras e volumes, e o argumento consistente, bem desenvolvido e incomodamente credível, torna-se evidente que é a denúncia de práticas obscenas e inqualificáveis que presidiu à concepção da obra.

Presas fáceis – Abutres
Miguelanxo Prado
Ala dos Livros
88 p., 28,00 €


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

A indiferença perante o horror da realidade

Biografia de Francesc Boix revela a realidade do campo de extermínio de Mauthausen.

Preservar a memória é fundamental num tempo em que a informação – e a falta dela – é tão etérea e passa tão depressa quanto surge: à velocidade de um clique.
“O Fotógrafo de Mauthausen”, disponível em edição portuguesa da Gradiva, é um tributo à memória de um homem, o espanhol Francisco Boix, que esteve preso no campo de extermínio de Mauthausen, um local para onde iam os “irrecuperáveis”, um local de onde nenhum dos prisioneiros “deveria sair vivo”.
Tendo de fugir após a guerra civil do país ao lado, Boix tornou-se refugiado político em França, onde seria integrado à força numa divisão do exército local e acabaria prisioneiro dos alemães, em 1941, quando o seu poderio militar e a sua expansão atingiam o auge.
Depois do filme de 2018, de Mar Targarona, esta é mais uma forma de contar, possivelmente a outra faixa de potencial público, o que Boix viveu em Mauthausen e, mais do que isso, o que ele viu por lá.
Porque naquele campo de extermínio, triste coincidência, havia quem tivesse o mesmo propósito: ilustrar a verdade para que ela perdurasse, embora não pelos mesmos motivos. Paul Rincken, um dos oficiais nazis, gostava de retratar a morte dos prisioneiros em fotografias artísticas, ao mesmo tempo que ‘fabricava’ outro tipo de imagens para dar uma ideia distorcida, até agradável, do local.
Boix, caído nas graças dele devido ao seu jeito para a fotografia, decidiu então que teria de fazer sair do campo os negativos e as fotos que poderiam mostrar ao mundo a hedionda realidade. É neste pressuposto que se baseia esta narrativa realista com toques de ficção, em que a bestialidade nazi nos entra pelos olhos dentro em contraponto com o idealismo de um homem que tenta preservar a memória.
Da leitura, agradável, composta por um muito extenso dossier final, ilustrado por muitas das fotos que Boix preservou que situa e contextualiza os acontecimentos, fica uma dupla sensação de incómodo: pelo que foi levado a cabo naquele lugar e pela indiferença com que o pós-guerra – e os dias de hoje? – receberam a verdade.

O Fotógrafo de Mauthausen
Salva Rubio, Pedro J. Colombo e Aintzane Landa
Gradiva
168 p., 32,50 €


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Exposição: In the Dust of Creation

In the Dust of Creation é uma fantástica viagem pelo imaginário inovador e em expansão de Daniel da Silva Lopes e que oferece uma visão íntima e detalhada do universo de ficção científica que Daniel tem desenvolvido ao longo de sua carreira.

Desde as primeiras páginas da revista In the Dust of Our Planet, passando por Sweet Wind, e mais recentemente com o seu novo trabalho Eight Months Ago, Daniel da Silva Lopes tem cativado leitores com suas narrativas e com o seu traço. Inspirado pelas suas múltiplas paixões, consegue criar uma Space Opera única que explora temas universais através de mundos exóticos e personagens inesquecíveis.

Esta exposição é mais do que uma simples exibição de páginas de arte, é um convite para mergulhar na mente criativa de Daniel e explorar as profundezas de um universo em constante evolução, onde arte, histórias e conceitos refletem a dedicação e o talento do autor, proporcionando uma experiência imersiva que vai além das páginas impressas.

Deixem-se ser transportados para novas galáxias e descubram as maravilhas a que Daniel dá vida, e embarquem numa viagem pessoal, detalhada e inesquecível através dos horizontes ilimitados de um novo universo em criação.

Sábado, dia 29 de Junho pelas 16h00 na galeria Mundo Fantasma.
Até ao dia 31 de Agosto de 2024.

Conversa: Os Fanzines em Portugal: Anos 70, 80 e 90