Etiqueta: 2023

Sweet Wind #01

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Gorila Sentado

Autor

Daniel da Silva Lopes

Colaboradores

N/A

Local e Data

Porto, Dezembro de 2023

País

Portugal

Idioma

Inglês

Descrição

210x280mm, 28 páginas, cores, impressão digital

Tiragem

Segunda edição, 100 exemplares

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

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Origem

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In the Dust of Our Planet #02

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Gorila Sentado

Autor

Daniel da Silva Lopes

Colaboradores

N/A

Local e Data

Porto, Dezembro de 2023

País

Portugal

Idioma

Inglês

Descrição

210x280mm, 28 páginas, cores, impressão digital

Tiragem

Segunda edição, 100 exemplares

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Galeria Mundo Fantasma: 15 anos e muitas celebrações

A livraria portuense de banda desenhada Mundo Fantasma assinala os 15 anos da sua galeria de exposições, contígua à loja, com a exposição dos originais do livro “Variantes – Homenagem à BD Portuguesa”.

Nascido de um projecto, apoiado pelo Programa Garantir Cultura, originou um livro editado pelo colectivo A Seita e pela Turbina Associação Cultural, no qual uma série de autores portugueses homenageiam 25 obras de referência da história da BD Portuguesa, publicadas entre 1872 e 2000, mais exactamente de “Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca Viagem do Imperador do Rasilb pela Europa” até “Tu és a mulher da minha vida, ela a mulher dos meus sonhos”, de João Fazenda e Pedro Brito. O volume abre com uma reflexão sobre aquele período e inclui uma breve apresentação de cada uma das obras e uma das suas pranchas recriada por alguns dos desenhadores mais representativos das gerações actuais.

A mostra dos originais deste projecto, que já esteve patente em Matosinhos, Barcelos e Resende, chega agora ao Porto, sendo inaugurada este sábado, pelas 17h00, na galeria Mundo Fantasma e na ocasião estarão presentes Gonçalo Varanda, Marco Mendes ou Paula Cabral que colaboraram no livro, como, estando também confirmada a presença de outros autores de BD como Daniel da Silva Lopes, Daniel Silvestre, Esgar Acelerado, José Manuel Saraiva ou Paulo J. Mendes, este último recentemente premiado no Amadora BD com o troféu para Melhor Obra de BD de Autor Português, pelo livro “Elviro” (edição Escorpião Azul).

Para além da exposição, o programa comemorativo dos 15 anos da galeria inclui igualmente a apresentação de três obras editadas recentemente pela Kingpin Books: “Há quem queira que a luz se apague”, “Vinil Rubro” e “A Fórmula da Felicidade – edição integral”, com a presença dos respectivos autores: Alice Prestes, Derradé, Mário Freitas, Nuno Duarte e Osvaldo Medina. Todos os autores estarão disponíveis para dois dedos de conversa e sessão de autógrafos.

A Mundo Fantasma está situada no Centro Comercial Brasília, no Porto, e a exposição “Variantes – Homenagem à BD Portuguesa” ficará patente até 7 de Janeiro de 2024.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Variantes
Ilustração de Pedro Morais.

In the Dust of Our Planet #01

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Gorila Sentado

Autor

Daniel da Silva Lopes

Colaboradores

Miguel Gonçalves, Tiago Rodrigues

Local e Data

Porto, Setembro de 2023

País

Portugal

Idioma

Inglês

Descrição

210x280mm, 30 páginas, cores, impressão digital

Tiragem

Segunda edição, 100 exemplares

Código Bedeteca

N/A

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Origem

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Gorila Sentado Newsletter #01

Tema

Banda Desenhada

Entidade

Gorila Sentado

Editor

Daniel Lopes

Colaboradores

N/A

Local e Data

Porto, 2023

País

Portugal

Idioma

Inglês

Descrição

150x210mm, 4 páginas, cor, digital

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção José Rui

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Daniel da Silva Lopes
Gorila Sentado

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Léonard sem ideias e Robin Dubois sem assaltos: faleceu Bob De Groot

Bob De Groot faleceu ontem, contava 82 anos. O génio Léonard vai ficar sem ideias e Robim da Mata vai deixar de assaltar os ricos e de fazer a vida negra ao xerife de Notthigham.
Nascido em Bruxelas, a 26 de Outubro de 1941, apesar de ter feito carreira como argumentista, até começou por ser desenhador, depois de ter frequentado durante três anos uma academia de artes. Uma mini-Bd na revista “Spirou” marcou a sua estreia nesta arte, tendo depois integrado o estúdio de Maurice Tillieux. Em 1967, entra para a equipa da “Pilote, onde assinará diversas histórias curtas, com Hubuc, Reiser ou Fred.
Seria no entanto o encontro com Philippe Liégeois, mais conhecido como Turk, que iria mudar a sua carreira. Partilhando com ele o gosto pelo absurdo e pela animação de Tex Avery, desenvolveram uma longa parceria onde se destacam “Archiméde”, “Robin Dubois”, versão caricatural do salteador que roubava os ricos para dar aos pobres ou o inventor “Léonard”, génio incompreendido da Idade Média.
Bob De Groot também emprestou a sua escrita a diversos heróis de sucesso, como Clifton, Chlorophylle, Modeste e Pompon, Rantanplan e, principalmente, “Lucky Luke”, de que escreveu os episódios “O bandido maneta”, ainda desenhado por Morris, “Marcel Dalton” e “O artista pintor”.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Léonard sem ideias e Robin Dubois sem assaltos: faleceu Bob De Groot

Bob De Groot faleceu ontem, contava 82 anos. O génio Léonard vai ficar sem ideias e Robin Dubois (Robim da Mata na versão portuguesa da “Tintin”) vai deixar de assaltar os ricos e de fazer a vida negra a Fritz Alwill, xerife de Notthigham.
Nascido Robert De Groot, em Bruxelas, a 26 de Outubro de 1941, apesar de ter feito carreira como argumentista, começou como desenhador, depois de ter frequentado durante três anos uma academia de artes. Uma mini-Bd na revista “Spirou” marcou a sua estreia nesta arte, depois de integrar o estúdio de Maurice Tillieux, para quem trabalhou em dezenas de pranchas de “Félix”. Nos anos seguintes publica em diversas publicações e, em 1967, entra para a equipa da “Pilote”, onde assinará diversas histórias curtas, com Hubuc, Reiser ou Fred.
Seria no entanto o encontro com Philippe Liégeois, mais conhecido como Turk, que iria mudar a sua carreira. Partilhando com ele o gosto pelo absurdo e pela animação de Tex Avery, desenvolveram uma longa parceria onde se destacam “Archiméde” (na “Spirou”), “Robin Dubois” (“Tintin”), versão caricatural do salteador que roubava os ricos para dar aos pobres, ou o inventor “Léonard” (“Achille Talon Magazine), génio incompreendido da Idade Média.
Para além destas criações próprias, Bob De Groot também emprestou a sua escrita a diversos heróis de sucesso que marcaram a época de ouro da revista “Tintin”, como o detective Clifton, Chlorophylle, Modeste e Pompon e, principalmente, “Lucky Luke”, de que escreveu os episódios “O bandido maneta”, ainda desenhado por Morris, “Marcel Dalton” e “O artista pintor”. Seriam também da sua autoria diversos álbuns de Rantanplan.
Presença regular na versão portuguesa da revista “Tintin”, Bob De Groot viu editados em Portugal os álbuns de Lucky Luke que escreveu, bem como alguns de Rantanplan e Léonard.
Embora mais conhecido pelas suas criações humorísticas, De Groot também tem na sua bibliografia obras realistas, como “Des Villes et des Hommes”, com arte de Francq, e “Sam Grifith”, com André Taymans e Jean-François di Giorgio.
Recentemente, integrado na comemoração dos seus 77 anos, a editora Lombard editou um projecto que De Groot e Turk criaram em 1987 quando, durante um ano, publicaram semanalmente uma imagem da mesma rua na revista “Tintin”, formando, no final, um fresco de 15 metros de extensão, batizado como “La Plus Grande Image du Monde”.
Bob De Groot, que tinha abandonado a escrita em 2015, para se dedicar à família, será relembrado como um argumentista que dispôs bem sucessivas gerações de leitores.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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Exposição — Variantes: Uma Homenagem à BD Portuguesa

Variantes

Ilustração de Pedro Morais.

Variantes

Começa desde logo com a descoberta de Bordallo Pinheiro como precursor de uma aventura com muitos nomes a destacar a partir daí. Mesmo enfrentando a difícil penetração num mercado que teima em não se abrir, apesar do reconhecimento internacional e prémios.

«Não nos interessa aqui elaborar uma análise crítica ou uma contextualização histórica profunda, mas não resistimos a fazer uma breve passagem pela sequência temporal do que tem vindo a luz em Portugal nesta arte, desde a célebre e inicial obra de Bordalo (…), e aquela que é seguramente uma das mais brilhantes obras nacionais na banda desenhada: Tu és a Mulher dos Meus Sonhos, Ela a Mulher da Minha Vida», explica-se no texto introdutório.

Mais do que um repositório histórico, esta proposta de homenagem é ela própria uma re-leitura, através de um percurso pelos autores e obras emblemáticas do passado, cujas pranchas escolhidas são recriadas por alguns dos desenhadores mais representativos das gerações actuais.

Autores homenageados

Ana Cortesão, André, António Jorge Gonçalves, António José Simões, António Resende Dias, Arlindo Fagundes, Augusto Mota, Carlos Botelho, Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, Fernando Relvas, Isabel Lobinho, Janus, João Fazenda, Jorge Magalhães, José Carlos Fernandes, José Luís Duarte, José Paulo Simões, José Ruy, Júlio Pinto, Júlio Resende, Luís Louro, Miguel Rocha, Nelson Dias, Nuno Artur Silva, Nuno Saraiva, Pedro Brito, Raphael Bordalo Pinheiro, Raul Correia, Roussado Pinto (Edgar Caygill), Sérgio Luiz, Stuart de Carvalhais, Tito, Victor Mesquita e Vítor Péon.

Autores das homenagens

André Caetano, André Pereira, Daniela Duarte, Fábio Veras, Francisco Nunes, Gonçalo Varanda, Jorge Coelho, José Smith Vargas, Madalena Abreu aka Hada, Marco Mendes, Marta Teives, Paula Cabral, Ricardo Baptista, Rita Alfaiate e Sofia Neto.

Textos

André Azevedo, André Oliveira, Isabel Carvalho, João Miguel Lameiras, João Paulo Paiva Boléo, João Ramalho Santos, José Hartvig de Freitas, Júlio Eme, Marco Mendes, Margarida Mesquita, Miguel Coelho, Pedro Cleto e Rui Cartaxo.

Edição integrada num projecto de A Seita no âmbito do programa Garantir Cultura.

Apoio à Exposição da Direcção Regional de Cultura do Norte/Ministério da Cultura.

Local

Galeria Mundo Fantasma

Inauguração

Sábado, 25 de Novembro de 2023, pelas 17h00

Autores

A confirmar

Heróis do fumetti perdem Carlo Ambrosini

Desenhou Dylan Dog e Tex e foi o criador de Napoleone e Jan Dix

O desenhador italiano Carlo Ambrosini, conhecido pelo seu trabalho em Dylan Dog, Napoleone ou Jan Dix, faleceu ontem aos 69 anos, na sequência de problemas de saúde que se vinham a agravar.
Natural de Brescia, onde nasceu a 15 de Abril de 1954, descobriu a banda desenhada em criança. Com inclinação para o desenho, seguiu uma formação artística que concluiu com um diploma em pintura na Academia de Belas Artes de Brera, com a ideia de se dedicar a esta arte, usando eventualmente a ilustração como meio de subsistência.
No entanto, era a banda desenhada que esperava por ele e assim, em meados dos anos 70, estreou-se nas páginas de “Dardo”, uma série de temática bélica, trabalhando depois para as editoras Ediperiodici e Editoriale Corno.
Segundo o próprio Ambrosini, no entanto, “a estreia a sério em BD” aconteceu em Janeiro de 1980, quando foi publicado “Pellerossa”, no número 26 de Ken Parker, a primeira de uma dezena de participações neste western de contornos humanistas.
Dono de um traço fino e realista, Ambrosini foi capaz de o adaptar a diversos géneros. Desta forma, nos anos seguintes alternou o western com o relato histórico medieval em “Nico Macchia”, até que em 1987 se estreou na Sergio Bonelli Editore, com “Channel 666”, décimo-quinto tomo de Dylan Dog, um misto de policial e terror em ambiente contemporâneo londrino, cuja equipa criativa passou a integrar.
Para esta personagem, desenhou “O Imenso Adeus” (1995), a sua única obra publicada em Portugal, pela cooperativa editorial A Seita, antecipando a sua visita ao Coimbra BD 2020, que não se realizaria devido à Covid-19, sendo a visita do autor ao nosso país concretizada no ano seguinte, no Festival Internacional de BD de Beja. Escrito por Tiziano Sclavi, “O Imenso Adeus” é uma bela história de amor, triste, melancólica e onírica, em que Dylan reencontra uma paixão da juventude.
Com o passar dos anos, Ambrosini começou também a escrever os argumentos do Detective do Pesadelo, mas em 1997 decidiu entregar-se completamente a uma criação pessoal, “Napoleone”. Graficamente inspirado em Marlon Brando, Napoleone é um investigador que privilegia a reflexão em lugar da acção, num registo de policial negro, influenciado pela pintura e por alguma literatura da Europa Central, e com um toque de fantástico.
O seu segundo grande projecto pessoal seria “Jan Dix”, em 2008, uma dupla homenagem ao pintor abstrato Jackson Pollock e ao actor Jeremy Irons. Consultor de arte no Rijksmuseum de Amesterdão, Dix ocupa-se da aquisição, recuperação e busca de obras de arte.
Da sua bibliografia, onde constam igualmente volumes das colecções “Le Storie” e “Il Confine”, surge como ponto alto o convite para desenhar um “Texone” (Tex Gigante), proposta reservada apenas a grandes nomes da banda desenhada mundial. Foi dessa forma que 2005 assistiu à publicação de “O Preço da Vingança”, um western de contornos tradicionais. A história escrita por Claudio Nizzi começa pela perseguição de um bando de índios rebeldes responsáveis por acções violentas, instrumentalizados por brancos interessados em se apossarem de terrenos que têm ouro, mas em paralelo irá surgir uma história mais humana sobre uma de vingança adiada, que culminará num duelo dramático e de desfecho surpreendente. A história foi trabalhada superiormente por Ambrosini que, assim, comprovou o carácter camaleónico do seu traço e a sua capacidade de representar qualquer tipo de ambiente.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

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Jornal de Notícias

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Super-heróis despedem-se de Keith Giffen

Argumentista e desenhador norte-americano, foi co-criador de Lobo e Rocket Raccoon

Chamava-se Keith Ian Giffen, escrevia e desenhava histórias aos quadradinhos há quase meio século e faleceu anteontem. É mais um talentoso autor que partiu para o paraíso dos grandes criadores.
Natural de Queens, em Nova Iorque, onde nasceu a 30 de Novembro de 1952, Giffen publicou a sua primeira história, a preto e branco, “The Sword and the Star”, escrita por Bill Mantlo, no início de 1976, no catálogo da Marvel.
Em meados do mesmo ano, a dupla dava origem a Rocket Raccon, um guerreiro guaxinim irascível com um sentido de humor doentio, que mais tarde viria a integrar os Guardiões da Galáxia.
No início da década seguinte, surgiu a obra que o alcandorou à galeria dos grandes dos comics: a “Legion of Super-heroes”, inicialmente em parceria com Paul Levitz, depois assumindo a dupla função de escrita e desenho. No tom mais sério e fantástico que o género de super-heróis tradicionalmente exibe, ou utilizando um traço mais caricatural e um inesperado humor, bem presente na “Justice League International”, com J.M. DeMatteis e Kevin Maguire ou na “Justice League Europe”, de novo com DeMatteis. Nessa década ‘maravilhosa’, Giffen, desta vez com Roger Slifer, daria origem a Lobo, um violento mercenário extraterrestre.
Nas décadas seguintes, saltitando entre as duas grandes rivais, DC Comics e Marvel, Keith Giffen, com predilecção especial pelas sagas que envolviam grupos de super-heróis, escreveu e/ou desenhou muitas das personagens com que muitos autores apenas sonham: Batman, Flash, Green Arrow, Green Lantern, He-Man, Suicide Squad, Wonder Woman, Daredevil, Fantastic Four, Iron Man…
Maioritariamente divulgado no nosso país através das edições brasileiras de super-heróis, a arte de Keith Giffen pode ser apreciada em português em “Legião dos Super-Heróis: Saga das Trevas Eternas” (edição Levoir, 2016).
Homenageando o humor que caracterizou parte da sua obra, a família anunciou a morte do autor, aproveitando parte de uma publicação que o próprio Giffen preparara. Na sua página do Facebook, pode ler-se: “Disse-lhes que estava doente… Qualquer coisa menos ir à New York Comic Con. Obrigado. Keith Giffen (1952-2023) Bwah ha ha ha ha”.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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