Etiqueta: Espanha

Calendário

Calendário Max

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Autor

Max

Ano

1996

País

Espanha

Descrição

70x100mm, cores, offset

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção José Rui

Ver Também

Max

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
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2008 em cheio para José Carlos Fernandes

Nova série e quatro novos títulos em português e traduções em Espanha, Brasil e Polónia

José Carlos Fernandes, apesar da chegada tardia ao mundo da banda desenhada (em 1989, já com 25 anos), é um dos mais produtivos e interessantes autores portugueses contemporâneos, com mais de um milhar de páginas e um muitos prémios no currículo, os últimos dos quais no 18º Festival Internacional de BD da Amadora, em Novembro último, onde o livro “Black Box Stories – Tratado de Umbrografia”, desenhado por Luís Henriques, recebeu os troféus para Melhor Álbum, Argumento e Desenho, tendo sido igualmente a escolha do público.
Tendo ainda fresco nas livrarias o sexto volume de “A Pior Banda Do Mundo – Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal” (Devir), tem previstos cinco novos álbuns para 2008, sendo a novidade o desdobramento por duas editoras. Assim, a Devir prevê lançar dois “Black Box Stories”, desenhados por Susa Monteiro e Roberto Gomes, e a Tinta da China vai publicar “O que está escrito nas estrelas”, um pessoalíssimo horóscopo, “A Agência de Viagens Leming – 1. Dez mil horas de jet lag”, passado “numa agência de viagens, entre um agente de erudição enciclopédica e um cliente que acaba por nunca viajar, publicada no “Diário de Notícias” no Verão de 2005″, diz o autor, e, “provavelmente, “Terra Incógnita”, ainda sem nenhum livro publicado, mas na qual deposito grandes esperanças, desenhada por Luís Henriques. São histórias surreais, que têm em comum dizerem respeito a cidades, lugares, reinos ou repúblicas imaginárias, que tem como inspiração (óbvia) “As cidades invisíveis” de Calvino, um dos meus livros favoritos”.
Em Espanha, “A Pior Banda do Mundo”, que tem tido bom acolhimento do público e da crítica, é publicada pela Devir Iberia, e será igualmente editada em basco, na revista “Nabarra”, e também na Polónia, pela Taurus Media, uma pequena mas bem estabelecida editora de BD. Uma oportunidade que surgiu “graças a um professor que ensina português lá, que gostou tanto da BD que a fotocopiou, traduziu e enviou para vários editores, por sua iniciativa e risco”. O que deixa JCF, que deverá ir à Polónia “em Março, com uma exposição, muito grato, apesar de ainda não ter conseguido chegar ao contacto com este benfeitor anónimo”.
Ainda em Espanha, a Astiberri vai publicar “A Agência de Viagens Leming”, “aproveitando a Devir Brasil a co-impressão para editar pela primeira vez, directamente em “brasileiro”, um título de José Carlos Fernandes.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

O primeiro

Era inevitável.
Em Espanha, França, Alemanha, EUA, a quota de mercado de manga (BD japonesa) não pára de crescer; nalguns casos ronda os 50 %. Nas lojas de importação vende-se cada vez mais. Concursos, fanzines, a internet, reflectem a sua influência crescente nos jovens autores. As editoras – timidamente – fazem experiências, sondam o mercado. Por isso, era inevitável que mais cedo ou (pouco) mais tarde, fosse editado o primeiro manga (enquanto tipo de BD com características próprias) português. A honra (?) coube a “Bang Bang” (PedranoCharco), um western futurista pós-apocalíptico, que retoma a temática dos caçadores de prémios.
Foi cedo demais? O traço de Hugo Teixeira responde que sim. Precisava de mais trabalho, tem problemas de proporções, regista grandes desequilíbrios, mostra que busca ainda o seu estilo pessoal. Defeitos que contrabalança com um bom domínio da planificação e do ritmo, de que resultam algumas pranchas visualmente fortes. Da história, pouco foi adiantado neste tomo #1 (faltaram-lhe mais páginas) e há ainda que definir as personagens, bem como os caminhos narrativos que o autor quer trilhar.
Para que resulte, e seja bem mais que apenas “o primeiro”, precisa de muito trabalho. Para superar as limitações e para produzir num ritmo que permita a sucessão dos capítulos num prazo razoável para “agarrar” os leitores, em mais um caminho possível para a BD em Portugal.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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