Etiqueta: Fantagraphics

Postal de Natal Fantagraphics

Postal de Natal Fantagraphics

Postal de Natal Fantagraphics

Autora

Roberta Gregory

Local e Data

Seattle, 1999

País

EUA

Descrição

108x139mm, uma cor, offset

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção José Rui

Ver Também

Fantagraphics
Fantagraphics na Bedeteca
Roberta Gregory na Bedeteca

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Postal de Natal Fantagraphics

Postal de Natal Fantagraphics

Postal de Natal Fantagraphics

Autor

Dave Cooper

Local e Data

Seattle, 2000

País

EUA

Descrição

98x148mm, cores, offset

Código Bedeteca

N/A

Cota Bedeteca

N/A

Origem

Colecção José Rui

Ver Também

Dave Coooper
Dave Cooper na Bedeteca
Fantagraphics
Fantagraphics na Bedeteca

Direitos de Autor

A Bedeteca é um projecto sem fins lucrativos com o objectivo de recolher, organizar, conservar, estudar, divulgar ou simplesmente desfrutar a banda desenhada. Segundo a Copyright Alliance, a utilização justa de materiais abrangidos por copyright inclui crítica, comentário, notícias, educação, bolsas de estudo ou investigação.
Apesar disso, se algum editor, autor, criador, se sentir lesado ou apenas não desejar que os seus materiais façam parte deste projecto, agradecemos que nos contactem.

Um Traquinas Sexagenário

Nascido há 60 anos, Dennis, o pimentinha, continua a fazer das suas

Com cinco anos, louro, sardento e um sorriso cândido, Dennis, protagonista de um cartoon estreada há 60 anos nos Estados Unidos, era o exemplo perfeito de um diab(inh)o em corpo de anjo, como aliás deixava antever o seu apelido: the menace (a ameaça).

Na verdade, justiça lhe seja feita, as diabruras provocadas pelo miúdo, conhecido em Portugal como Denis o Pimentinha, por via das edições brasileiras distribuídas em tempos no nosso país, devem-se mais à sua vontade de ajudar os outros e à inocência própria da idade, do que propriamente a um desejo de fazer o mal ou prejudicar. Só que, infelizmente para ele, “de boas intenções está o Inferno cheio”, pelo que os fundilhos das suas calças frequentemente acabam por ser fraca protecção para as palmadas com que muitas vezes terminam as confusões que originou.
Até porque, nos anos 1950, Dennis era bem mais rude e mesmo algo violento, sendo capaz de dar um nó (literalmente) no pescoço dum cisne, de rasteirar o pai ou de dizer à mãe para ir ralhar com o marido e não com ele. Depois, com o passar dos anos, amoleceu um tanto, e as suas partidas e travessuras tornaram-se mais leves e inocentes, sem que isso signifique que os cartoons e bandas desenhadas tenham perdido humor. Claro que não será essa a opinião dos seus pais, o casal Mitchell, nem de Mr. Wilson, o vizinho do lado, os seus alvos de eleição.
Como imagem de marca Dennis veste umas jardineiras vermelhas, geralmente sujas de lama ou chocolate, tem quase sempre o cabelo revolto e andava na companhia do seu cão Ruff, companheiro de brincadeiras e (involuntárias) partidas. Da sua roda de amigos, alternadamente cúmplices ou vítimas, fazem parte Joey, Margaret e Gina.
O seu criador foi Hank Ketcham (1920-2001), que fez a sua aprendizagem como ilustrador nos estúdios de animação de Walter Lantz e de Walt Disney, tendo neste último participado nas longas-metragens Fantasia, Bambi e Pinóquio. Durante a II Guerra Mundial, baseado na sua experiência na Marinha, estreou-se nos quadradinhos com o marinheiro Half Hitch, surgindo em 1951 a sua grande criação, o traquina Dennis the Menace, que, estreado em apenas 18 jornais, em poucos meses chegava já a mais de uma centena e, nos seus tempos áureos foi publicado em mais de um milhar de títulos, por todo o mundo.
Originalmente, Dennis protagonizava cartoons de imagem única, pontualmente divididos em duas vinhetas verticais. O seu sucesso imediato levaria o autor a desenvolver uma prancha dominical, logo no ano seguinte, e à criação de uma revista homónima, em 1953. Ketcham, com recurso a alguns assistentes, assumiu a sua criação até 1994, quando se reformou. A popularidade de Dennis faz com que continue em publicação, actualmente assinado por Marcus Hamilton e Ron Ferdinand.
A Fantagraphics Books, a exemplo do que faz com os Peantus, tem em curso a reedição integral da obra de Ketcham, e, no ano passado, os correios norte-americanos incluíram Dennis the menace (juntamente com Calvin, Garfield, Beetle Bailey e Archie) numa emissão filatélica intitulada Sunday Funnies Stamp.
Do papel, a ameaça saltou para o audiovisual, em 1959, numa série televisiva protagonizada por Jay North que durou 4 anos. Regressaria no final da década de 80, em 78 episódios animados, antes de fazer a sua estreia cinematográfica em 1993, com Mason Gamble como protagonista e Walther Matthau como o infeliz Mr. Wilson.

(Caixa)

O outro Dennis

Curiosamente, a 17 de Março de 1951, apenas cinco dias após a estreia do Pimentinha, estreava no reino Unido um outro Dennis the Menace, posteriormente baptizado de Dennis and Gnasher (o seu cão), para evitar confusões.
Publicado na revista infantil “The Beano”, é a banda desenhada mais antiga em publicação em Inglaterra, tendo como protagonista um miúdo considerado “o mais malcriado do mundo”. Criado por David Law, que o assinou até 1970, passaria depois pelas mãos de diversos autores, entre eles David Sutherland e David Parkins.
Este Dennis, que já teve duas adaptações animadas televisivas, é em tudo diferente do seu homónimo americano: mais velho, mais alto, tem cabelo escuro, usa camisola às riscas vermelhas e pretas e é também mais rude e malvado.

Futura Imagem

Príncipe Valente restaurada em Portugal à venda nos EUA

O site da editora norte-americana Fantagraphics Books destaca o livro “Prince Valiant Vol. 1: 1937-1938”, anunciando que é “importado de Portugal” e que se trata de “uma edição especial de um fã” feita “com as melhores provas, cuidadosamente restauradas”.
Esse fã do Príncipe Valente, é Manuel Caldas, natural da Póvoa de Varzim e um dos maiores especialistas da obra-prima de Hal Foster, que explicou ao JN tratar-se de “uma edição que fiz para o mercado inglês”, sob o selo Libri Impressi. No entanto, problemas com a sua colocação directa nas livrarias, goraram as intenções de Caldas que revela que se venderam apenas “uns 170 através do catálogo”.
Mas não só porque, “surpreendentemente”, a Fantagraphics, responsável pela reedição de clássicos como os “Peanuts”,” Popeye” ou o mesmo “Prince Valiant” a cores, encomendou 300 exemplares, agora disponibilizados. Mas que devem “esgotar no máximo em dois meses”, prevê a editora, que espera ver “exemplares altamente inflacionados no eBay até ao final do ano”.
E continua: “trata-se de uma esplêndida edição de grande formato em capa dura e é uma emoção ver o traço sumptuoso de Foster reproduzido com tanta pureza. Todos os fãs de Foster têm de a possuir!”. Isto só vem confirmar a altíssima qualidade do trabalho de Caldas, que tem dedicado muitas horas à restauração de cada uma das pranchas, para recuperar o traço original a preto e branco.
Responsável pelos seis primeiros volumes (doze anos) da série, em português e em espanhol, Caldas revela que tem ainda “uma montanha de cópias da edição de 2000 exemplares”, alguns dos quais têm servido para satisfazer “os espanhóis que me escrevem a pedir o edição espanhola, esgotadíssima”.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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Autobiografia

Que têm em comum o princípio da inexistência de movimento dos filósofos Zenão e Parménidas, os processos de criação em BD e a autobiografia? A(s) resposta(s) encontra(m)-se em “The three paradoxes” (Fantagraphics Books), no qual Paul Honrschemeier começa por reflectir sobre a criação em BD, quando não consegue definir uma sequência para a BD que cria. Abandona-a, por isso, para ir dar um passeio nocturno com o pai, a pretexto de fazer fotos dos seus lugares de infância para uma correspondente online, mas buscando a companhia (a segurança?) do progenitor.

Só que aqueles lugares trazem memórias – que Honrschemeier vai narrando, em histórias paralelas, de traço e estilo diferentes, que revelam diferentes influências gráficas até – vincando o carácter autobiográfico do livro. Nessas recordações aleatórias, ele procura as soluções de que a sua BD precisa, em avanços e recuos que não o convencem. E que mostram também a encruzilhada em que ele se encontra pois vai encontrar – finalmente – a tal correspondente, por quem já se apaixonou (?) numa antevisão optimista do encontro – na versão pessimista, ela traz uma faca para o matar…

“The three paradoxes” é, assim, uma narrativa sobre os processos da mente e a forma como eles condicionam a nossa percepção da realidade e um exercício no qual o autor joga com a forma e o conteúdo da obra que desenvolve (na sua BD e na realidade… da BD!).


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem