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Homem-Aranha Integra Quarteto Fantástico

Com as cinzas do Tocha Humana ainda quentes – a sua morte aconteceu no final de Janeiro – a Marvel já tratou de lhe arranjar um substituto, tendo anunciado que o seu lugar no Quarteto Fantástico será ocupado pelo Homem-Aranha.
Isto acontecerá na estreia da revista FF (que será lançada a 23 de Março), na qual aquela sigla deixa de corresponder a Fantastic Four (Quarteto Fantástico) passando a designar a Future Foundation (Fundação Futuro), que terá por missão salvar o universo Marvel de grandes ameaças. Este título vem substituir a revista Fantastic Four, que terminará este mês, no nº 588, com uma história que de alguma forma antecipa o futuro agora desvendado, numa conversa entre o Homem-Aranha e Franklin Richards, filho do Sr. Fantástico e da Mulher Invisível.
Na história inaugural de FF #1 escrita por Jonathan Hickman e desenhada por Steve Epting, a entrada do Homem-Aranha no grupo fica também assinalada pela estreia de novos uniformes de cor branca, que substituem os tradicionais fatos azuis com o número 4.
Curiosamente, o Homem-Aranha tinha-se oferecido para integrar o Quarteto Fantástico logo nos seus primórdios, na revista “Amazing Spider-Man” #1 (1963), tendo na altura sido recusado.
Esta notícia surge ao mesmo tempo que chega às livrarias especializadas portuguesas a edição #587 de Fantastic Four, a tal em que o Tocha Humana perde a vida no decorrer de uma enorme batalha, que foi alvo de uma grande campanha de marketing desde Agosto de 2010, chegando às bancas envolta num saco plástico preto, para não ser possível saber antecipadamente qual dos super-heróis perderia a vida. Campanha que obteve os resultados pretendidos, quer mediaticamente, quer em volume de vendas pois a revista foi a mais vendida nos EUA no mês de Janeiro, ultrapassando os 115 mil exemplares e recolocando a Marvel no topo.
Sem aquela expressão, este número especial – que muitos consideram um bom investimento tendo em vista uma eventual futura valorização – teve um número de encomendas bem superior ao habitual também nas lojas especializadas portuguesas, como é o caso da Mundo Fantasma, no Porto, onde ontem ainda restavam alguns exemplares.

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E Agora, o Terceto Fantástico

O Quarteto Fantástico, o mais conhecido super-grupo da banda desenhada, acaba de perder um dos seus membros, mais exactamente Johnny Storm, o Tocha Humana.
A morte, há muito anunciada pela Marvel que fez dela um acontecimento mediático, aconteceu na revista Fantastic Four #587, ontem posta à venda nos EUA. A edição, que chegará no final do mês às lojas especializadas nacionais, onde as encomendas têm sido superiores ao habitual, foi posta à venda um dia mais cedo do que o previsto, dentro de um saco plástico preto, para que ninguém pudesse antecipar qual dos elementos do Quarteto iria falecer.
Criado em 1961 – completará 50 anos em Novembro próximo – por Stan Lee e Jack Kirby, o Quarteto Fantástico, formado por Reed Richards (o sr. Fantástico), a sua esposa Sue Storm (Mulher Invisível), o seu irmão Johnny Storm (Tocha Humana) e Bem Grimm (Coisa), tinha como aspecto distintivo, apesar dos seus poderes, ser uma família com problemas comuns: desentendimentos internos, contas para pagar, etc. Ao longo da sua existência, alguns dos seus elementos foram pontualmente substituídos por outros super-heróis, mas a equipa original voltou sempre a unir-se.
Agora, o futuro está em aberto. Após a conclusão da actual saga “Three”, escrita por Jonathan Hickman e desenhada por Steve Epting, a revista Fantastic Four terá ainda mais um número em Fevereiro, dando lugar a “FF #1”, a lançar em Março. Hickman, que também escreverá “FF”, disse que “agora, vamos elevar os outros três e a família em geral e continuar com a história que queremos contar”.
Quanto a Joe Quesada, editor chefe da Marvel, abriu já a porta a um eventual regresso do herói: “Se o Tocha Humana vai regressar ou não, é algo que só o tempo poderá dizer. Não sei se ele vai voltar ou quando vai voltar mas posso garantir que vai ser muito interessante e diferente do que todos esperam”.

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BD inédita do Quarteto Fantástico

Criada por Stan Lee e Jack Kirby, em 1970, chega às livrarias em Fevereiro

A Marvel vai publicar uma aventura inédita do Quarteto Fantástico, escrita por Stan Lee e desenhada por Jack Kirby, os criadores do primeiro grupo familiar de super-heróis, em 1961. A história, que data de 1970, deveria ter sido publicada no número 102 da revista “Fantastic Four” mas, na altura foi substituída por outra. Como a relação entre os dois criadores entretanto atingira o ponto de ruptura, devido a divergências criativas, esta banda desenhada não chegou a ser finalizada, tendo entretanto Jack Kirby sido substituído por John Buscema na arte.
Há pouco mais de um ano os seus originais foram encontrados e, agora, a banda desenhada, de que algumas pranchas estavam apenas esboçadas, foi finalizada por Stan Lee e Joe Sinnott, com base no trabalho a lápis de Kirby, que faleceu em 1994, e será publicada num número único intitulado “Fantastic Four: The Lost Adventure”, que chegará às livrarias em Fevereiro próximo.
A edição, que inclui também uma análise dos originais de Kirby, feita pelo especialista John Morrow, reedita “The Monstrous Mistery of the Nega-Man!”, história originalmente publicada em “Fantastic Four #108”, que, na época, utilizou algumas das pranchas de Kirby numa sequência em flashback.
O “Quarteto Fantástico” nasceu na banda desenhada em 1961, numa revista com título próprio, em cujo primeiro número é descrita a transformação sofrida por Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Bem Grimm, quando a nave que tripulam atravessa uma zona de raios cósmicos durante um voo aeroespacial não autorizado. Decidem então usar os seus super-poderes, que não pediram e que lamentam, para ajudarem a humanidade, mais do que para combaterem o crime, ao contrário de tantos outros super-heróis. Aliás, Lee quis “fazer destas personagens gente real”, com problemas corriqueiros como contas para pagar ou a necessidade de emprego para subsistirem. E, como família, vivem juntos e trabalham juntos, exactamente como uma família normal, pelo que grande parte das suas histórias gira em torno dos conflitos entre eles.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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