O Quarteto Fantástico, o mais conhecido super-grupo da banda desenhada, acaba de perder um dos seus membros, mais exactamente Johnny Storm, o Tocha Humana.
A morte, há muito anunciada pela Marvel que fez dela um acontecimento mediático, aconteceu na revista Fantastic Four #587, ontem posta à venda nos EUA. A edição, que chegará no final do mês às lojas especializadas nacionais, onde as encomendas têm sido superiores ao habitual, foi posta à venda um dia mais cedo do que o previsto, dentro de um saco plástico preto, para que ninguém pudesse antecipar qual dos elementos do Quarteto iria falecer.
Criado em 1961 – completará 50 anos em Novembro próximo – por Stan Lee e Jack Kirby, o Quarteto Fantástico, formado por Reed Richards (o sr. Fantástico), a sua esposa Sue Storm (Mulher Invisível), o seu irmão Johnny Storm (Tocha Humana) e Bem Grimm (Coisa), tinha como aspecto distintivo, apesar dos seus poderes, ser uma família com problemas comuns: desentendimentos internos, contas para pagar, etc. Ao longo da sua existência, alguns dos seus elementos foram pontualmente substituídos por outros super-heróis, mas a equipa original voltou sempre a unir-se.
Agora, o futuro está em aberto. Após a conclusão da actual saga “Three”, escrita por Jonathan Hickman e desenhada por Steve Epting, a revista Fantastic Four terá ainda mais um número em Fevereiro, dando lugar a “FF #1”, a lançar em Março. Hickman, que também escreverá “FF”, disse que “agora, vamos elevar os outros três e a família em geral e continuar com a história que queremos contar”.
Quanto a Joe Quesada, editor chefe da Marvel, abriu já a porta a um eventual regresso do herói: “Se o Tocha Humana vai regressar ou não, é algo que só o tempo poderá dizer. Não sei se ele vai voltar ou quando vai voltar mas posso garantir que vai ser muito interessante e diferente do que todos esperam”.
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Revistas Marvel invadidas por super-macacos
“Marvel Apes” estreia em Setembro nas livrarias norte-americanas; Super-heróis símios evoluem em universo alternativo
Parece fruto da “silly season” que se vive, mas é mesmo verdade. O Universo Marvel vai ser invadido por macacos com super-poderes já em Setembro. Ou melhor, no início do próximo mês chega às livrarias norte-americanos o primeiro dos cinco números da mini-série “Marvel Apes”, que tem lugar num universo alternativo onde todos, incluindo os super-heróis Marvel, são… macacos! O protagonista da história é Gibão, um herói mutante de aspecto simiesco, criado em 1972 mas que nunca passou de personagem de segunda linha da “Casa das Ideias”, que umas vezes é herói e outras vilão, que na sequência de uma experiência sobre sobre-humanos é transportado para aquele mundo alternativo, onde será o único humano de Monkhattan e encontrará Spider-Monkey, Iron Mandrill, Simian Torch, os Ape-X ou os Ape-Vengers…
Sobre o desenvolvimento da história, desenhada por Ramon Bachs – que também assina a capa – e escrita por Kart Kesel, que se baseou numa ideia de Joe Quesada, na sequência duma sugestão de um fã durante uma convenção de comics, pouco mais se sabe, mas é uma das grandes apostas da Marvel, que tem divulgado versões de algumas das capas mais famosas da editora, com os super-heróis substituídos por símios envergando os seus uniformes. E na primeira semana de Setembro, antecipando o lançamento de “Marvel Apes”, todos os títulos da editora terão capas alternativas protagonizadas por gorilas, chimpanzés ou macacos no lugar dos heróis tradicionais.
Esta não é a primeira vez que os super-seres Marvel são substituídos, pois algo de semelhante já aconteceu em “Zumbis Marvel”. E nem sequer é a primeira vez que o conceito de super-macacos é abordado, já que a rival e concorrente DC Comics tinha criado algumas histórias nessa base nas décadas de 50, 60 e 70 do século passado, agora reunidas em “DC Goes Apes” que, por coincidência ou não, vai ser lançado também em Setembro…
Escrito Por
F. Cleto e Pina
Publicação
Jornal de Notícias