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Lara Croft: a outra vida nos quadradinhos

Lara Croft surgiu na BD em 1997, numa aventura a meias com Witchblade, assinada por Michael Turner.

Dois anos depois, estreava uma revista própria, que se prolongou durante cinquenta números, com a participação de autores como Dan Jurgens, Mark Millar ou Geoff Johns, e com mudanças sensíveis em relação aos jogos e abordagens variadas em termos gráficos e temáticos.

Em 2014, a Dark Horse Comics ressuscitou-a, escrita por Gail Simone, para fazer a ponte entre o regresso de Lara aos jogos, em 2013, e a sequela “Raise of the Tomb Raider”.

Em Portugal, foram editados “Saga da Máscara de Medusa” (Devir, 2001) e “Em busca de Sangri-La” (2003), bem como uma colecção de doze revistas.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Nas bancas (II)

O regresso da BD às bancas, com edições brasileiras da Turma da Mónica, Marvel e DC Comics, possibilita a reaproximação ao universo desta última, algo esquecido entre nós nos últimos anos, para já através de dois títulos, devendo as revistas “Batman” e “Superman” chegar no final do ano.

“Batman Ano 100 (1 de 2)”, escrito e desenhado por Paul Pope, com cores de José Villarrubia, situa o Homem-Morcego em 2039, 100 anos após a sua criação por Bob Kane, perturbando a ordem estabelecida (leia-se imposta), num thriller violento e dinâmico, baseado numa conspiração de contornos ainda indefinidos.

Quanto a “Crise Infinita”, de Geoff Johns (argumento), Phil Jimenez e Andy Lanning (desenhos) é uma mini-série em 7 volumes, surgida na sequência de “Crise nas Infinitas Terras” que, em 1985, tentou reorganizar o Universo DC, então dividido por diversas Terras alternativas ou paralelas, nas quais um mesmo herói podia ter diferentes idades e origens, com a agravante de poder circular entre elas. No final ficou uma única Terra, mescla de todas as outras, à custa de um bom número de heróis, vilões e eventos. As pontas então deixadas soltas são agora unidas, numa obra de leitura complexa, mas fundamental para perceber o universo onde evoluem Batman, Superman, Mulher Maravilha e muitos outros, e que congrega o pior (uma certa confusão) e o melhor (a capacidade inventiva) das BDs de super-heróis.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

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