Etiqueta: Batman

Massacre altera calendário de Batman

Na sequência do massacre de 20 de Julho, num cinema da cidade de Aurora, no Colorado, que estreava o novo filme de Batman, onde um homem disparou contra os espectadores, matando 12 pessoas e ferindo 59, a Warner Bros. Animation acaba de solicitar aos produtores da nova série animada de Batman, a estrear em 2013, que reduzam o recurso a armas de fogo e as cenas de violência, bem como o seu realismo.
A DC Comics, logo após o massacre, também já tinha adiado o lançamento da revista “Batman Incorporated” #3 “em consideração às vítimas e aos seus familiares”, adiantando que parte da história escrita por Grant Morrison e desenhada por Chris Burnham – uma mulher a brandir uma pistola no interior de uma sala de aulas repleta de adolescentes, segundo alguns sites especializados – poderia ser considerada insensível face à tragédia que teve lugar.
Apesar de “Batman Incorporated” #3 ser posta à venda a 22 de Agosto, por 2,99 dólares (2,40 €), já existem exemplares a circular no eBay, vendidos por 30 dólares, ou pelo triplo deste valor no caso da edição com capa alternativa.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Batman vence Super-Homem

Um exemplar em óptimo estado de conservação da revista “Detective Comics” #27, com a estreia de Batman, foi ontem arrematado por um comprador anónimo por 1.075.500 dólares (quase 800 mil euros), superando em muito as expectativas, num leilão que decorreu por telefone e pela Internet e que teve 17 licitações, anunciou a Heritage Auctions, a empresa especializada responsável pela venda.
Originalmente editada em Maio de 1939, com um preço de capa de apenas dez cêntimos de dólar, esta publicação torna-se a mais cara de sempre da história, superando o milhão de dólares pagos esta semana pela “Action Comics” #1, com a estreia do Super-Homem, datada de 1938. Antes destas duas vendas, o anterior máximo não ultrapassava os 317 mil dólares.
Embora invulgares – e para muitos mesmos disparatadas – estas duas vendas vêm apenas confirmar a cada vez maior apetência dos coleccionadores e investidores pela banda desenhada, seja por pranchas originais, seja por exemplares antigos e raros, como neste caso. Aliás, num mercado como o dos comics norte-americanos, em que abundam as edições especiais, pelo seu conteúdo ou características, há muita gente que compra exemplares de títulos actuais, com o único propósito de vir a rentabilizar (muito) o seu (pequeno) investimento, dentro de alguns anos.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Superman e Batman valem milhões

Um raríssimo exemplar da revista Action Comics #1, datada de 1938, com a estreia do Super-Homem, uma criação de Joe Shuster e Jerry Siegel, foi vendido na passada segunda-feira por um milhão de dólares (cerca de 735 mil euros), estabelecendo um novo recorde para este tipo de transacções. O anterior, de 317 000 dólares, era detido desde o ano passado por outro exemplar em pior estado da mesma publicação. Só são conhecidos 100 exemplares desta revista em quadradinhos, famosa por nela ter aparecido pela primeira vez um super-herói. O exemplar agora vendido através do site de leilões ComicConnect.com, cujo preço de capa original era de apenas 10 cêntimos de dólar, estava classificado como 8.0 pelo Certified Guaranty Company (CGC), uma tabela que varia de 0 a 10 segundo a raridade e o estado de conservação da peça, utilizado também para moedas e notas.
Entretanto, está a decorrer até 25 de Fevereiro um leilão on-line, organizado pela Heritage Auctions, no qual está disponível uma outra raridade, a “Detective Comics” #27, datada de Maio de 1939, na qual se estreou Batman, numa história escrita por Bill Finger e desenhada por Bob Kane. Os lances para a aquisição desta peça, “uma das melhores cópias conhecidas” da revista, igualmente classificada como 8.0 pelo CGC, já ultrapassaram os 500 mil dólares (cerca de 292 000 €). A revista, com o Homem-Morcego na capa, tinha sido comprada em 1960 por 100 dólares. O valor final atingido será conhecido durante uma hasta pública que decorrerá em Dallas, nos Estados Unidos, entre 25 e 27 de Fevereiro.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Batman e Robin em filme pornográfico?

Segundo o site de banda desenhada Bleeding Cool, a Vivid Entertainment Group, especializada em filmes pornográficos, pretende fazer uma adaptação de Batman e Robin nesse estilo, tendo por base a série televisiva de sucesso dos anos 60 interpretada por Adam West, da qual manterá o visual retro e a utilização de onomatopeias combinadas com imagem real.
A película, intitulada “Batman XXX: A Porn Parody”, deverá contar com um orçamento considerável, será realizada por Axel Braun e contará entre os protagonistas com Nick Manning (como Batman), Kris Slater (Robin), Tori Black (Cat Woman) e Nicole Ray (Batgirl). Os responsáveis pelo guarda-roupas poderão ser os mesmos da série original, sendo que o símbolo do morcego no fato do protagonista será substituído por um triplo X a vermelho.
Um vídeo anúncio com cerca de um minuto foi divulgado no Youtube, onde pode ser visto pelo menos enquanto a DC Comics e a Warner Bros, detentoras dos direitos do Homem-Morcego, não tomarem uma posição.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Homem-Morcego septuagenário

70 anos depois a sombra de Batman continua a pairar

Há 70 anos, a revista “Detective Comics #27” publicava a primeira banda desenhada de Batman, um dos mais célebres, populares e rentáveis heróis da indústria dos quadradinhos norte-americanos.

Na capa, estava impressa a data de Maio de 1939, – embora alguns estudiosos afirmem que foi posta à venda a 18 de Abril e o preço de 10 cêntimos, que teriam sido um óptimo investimento para quem tivesse guardado um exemplar em bom estado, pois hoje facilmente atingiria os 300 mil dólares (cerca de 225 mil euros).
Essa primeira BD, “The Case Of The Chemical Syndicate”, gráfica e narrativamente ingénua para os nossos dias, “Bat-Man”, era apresentado como “uma personagem misteriosa e aventureira que luta pelo bem e derrota malfeitores” e investigava uma série de roubos e assassinatos. O seu lado negro já estava patente, como demonstra o comentário feito após lançar acidentalmente um bandido para um tanque de ácido: “Um fim perfeito para a sua laia”!
Por detrás do herói, combinação improvável de Zorro com Drácula e os policiais negros então em voga, estavam Bob Kane (1915-1998), desenhador e responsável por muita da mitologia da personagem, e Bill Finger (1914-1974), argumentista (raramente creditado) a quem se devem o tom policial e a sua identidade secreta, desvendada na penúltima vinheta: “Bruce Wayne, um entediado jovem milionário”.
Em oposição aos sempre “bons” Superman/Clark Kent (criados um ano antes e a quem vinha fazer concorrência), em Bruce Wayne/Batman, a dualidade é gritante. O primeiro é um playboy milionário, atormentado pela morte dos pais e o desejo de se vingar contra o mal em geral; o segundo, é o instrumento dessa vingança. Por outro lado, ao contrário do “rival” Superman e de quase todos os outros super-heróis que se seguiram, Batman não tinha super-poderes, assentando a sua acção na inteligência, numa apurada forma física e numa vasta gama de acessórios científicos e tecnológicos, que evoluíram com a passagem dos tempos. Assim, a proximidade com o leitor de quadradinhos, ávido por escapes ao quotidiano de pais saído da recessão e a caminho de uma guerra mundial, fez com que a sua popularidade disparasse de imediato. Por isso, a par do aliado Robin, introduzido um ano depois, sucederam-se vilões marcantes: Joker, Pinguim, Duas Caras…
A sua estreia no cinema deu-se em 1943, interpretado por Lewis Wilson e Douglas Croft, e na TV em 1966, numa série de culto com Adam West e Burt Ward.
Na BD, para além de Kane, dois nomes ficaram especialmente ligados ao cruzado mascarado: Jerry Robinson, que amenizou o tom soturno das histórias com a criação de Robin, durante as décadas de 40 e 50, e Neal Adams, que recuperou o seu lado mais negro, nos anos 70.
Foi esse mesmo lado mais negro que o (então) genial Frank Miller explorou em 1985 em “O Regresso do Cavaleiro das Trevas”, uma BD que fez disparar a popularidade de um herói então pouco mais que moribundo e mostrou – juntamente com “Watchmen” – que os comics também podiam ser lidos por adultos cultos e exigentes.
Depois dele, nada ficou como dantes, com muitos autores a explorarem um Batman cujas melhores armas são o medo e o terror, privilegiando os fins, sejam quais forem os meios para lá chegar, confundindo-se muitas vezes a sua metodologia com a daqueles que combate, muitas vezes no limite (apenas?) entre a legalidade e o crime, defender a lei e fazer justiça, a sanidade e a loucura.
Mas, 70 anos depois, por mais mortes e/ou sucessões que surjam, só uma certeza fica: a sombra do Homem-Morcego continuará a pairar sobre os becos mais recônditos de Gotham City, atemorizando todos aqueles que têm culpas na consciência.

[Caixa]

A actualidade

Na sequência de mais uma (quase?) morte, em “Batman: R.I.P.”, escrita por Grant Morrison (que poderá ser lida em Portugal dentro de sensivelmente um ano, nas revistas brasileiras do herói – “Batman” e “Batman e Superman” – que a Panini distribui mensalmente entre nós), a actualidade do Homem-Morcego passará pela revista “Batman”, sem Bruce Wayne, substituído pelo vencedor da corrida pela sua sucessão na mini-série “Battle for the Cowl”, ainda em curso, e pelos novos títulos “Batman and Robin”, de Grant Morrison e Frank Quitely, e “Batgirl – The Cure”, a lançar nos EUA em Agosto.
No cinema, o sucesso a todos os níveis de “Batman – The Dark Knight” (2008), , um dos filmes mais rentáveis de sempre com mais de 1000 milhões de dólares feitos nas bilheteiras protagonizado por Christian Bale e dirigido por Chris Nolan, parece incontornável um terceiro filme de Batman com ambos, embora ainda não haja nada concreto sobre o tema.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Batman em manga

Japonês Yoshinori Natsume é o autor de “Death mask”; Nova aventura do Homem-Morego disponível em Abril

A DC Comics anunciou que vai lançar no início de Abril o primeiro tomo de uma mini-série intitulada “Batman: Death mask”, que tem a particularidade de ser desenhada no estilo manga (BD japonesa). E ao contrário do que é quase norma nos últimos tempos, não serão autores ocidentais a “clonar” aquele estilo asiático, mas será o autor nipónico Yoshinori Natsume que assinará argumento e desenho da nova aventura do Homem-Morcego.
Na nova aventura Batman terá que defrontar um serial killer que assola Gotham e que parece ser um mestre de artes marciais que treinou Bruce Wayne na sua juventude, podendo assim conhecer a sua identidade secreta.
Natsume, nascido a 23 de Agosto de 1975 e autor profissional há uma dúzia de anos, é o criador de “Toguri”, um manga de sucesso em oito volumes, direccionado para leitores adolescentes, que narra a saga de Tobe, um assassino a quem, após 300 anos no inferno, é dada uma nova oportunidade: voltar ao mundo dos vivos para capturar os demónios que possuem os humanos e os levam a praticar o mal. Natsume não é o primeiro japonês responsável por uma aventura do Homem-Morcego, pois já em 2000, Kia Asamiya assinou “Batman: Child of dreams”.
“Batman: Death mask”, que terá quatro tomos de 48 páginas, a preto e branco, é mais um sinal da importância crescente dos manga (também) nos Estados Unidos, onde há poucas semanas a Marvel anunciou ter concedido uma licença à editora Del Rey Manga, para esta lançar novas colecções dos X-Men e de Wolverine, naquele estilo.
Entretanto, em Junho ficará disponível em DVD, nos EUA, “Batman – Gotham Knight”, um conjunto de seis curtas-metragens animadas em estilo japonês, escritas por nomes consagrados dos quadradinhos americanos, como Brian Azzarello ou Greg Rucka. A sua adaptação em BD, que está a ser feita pela veterana Louise Simonson, chegará às livrarias poucas semanas antes. Os acontecimenos desta série animada, situam-se cronologicamente entre os eventos narrados nos filmes “Batman Begins” (2005) e “The Dark Night”, que estreará a 18 de Julho próximo.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Banda desenhada de regresso às bancas

Edições brasileiras da Turma da Mónica, Batman, Homem-Aranha e X-Men animam segmento moribundo; Haverá também edições feitas especialmente para Portugal

Nascida nos jornais – em 1896, com “The Yellow Kid”, de Richard F. Outcault, decidiram especialistas em Luccana, com óbvias intenções mediáticas proporcionadas pelo então próximo centenário – a banda desenhada fez nas revistas grande parte do seu percurso e foi nelas que nasceram, por exemplo, Super-Homem, Batman, Homem-Aranha ou X- Men e também Spirou, Astérix ou Blueberry.

Em Portugal, este segmento de mercado, que ao longo de décadas contou títulos como “O Papagaio”, “O Mosquito”, “Cavaleiro Andante” ou “Mundo de Aventuras”, acompanhando o que acontece no resto da Europa, está em franco declínio e, no último ano e meio, devido ao aumento de títulos da chamada imprensa cor-de-rosa nas bancas e quiosques, que retiraram visibilidade às outras edições, e à crise financeira que fez com que as vendas das revistas de BD baixassem drasticamente, foram sucessivamente canceladas mais de duas dezenas de publicações de histórias aos quadradinhos da Disney, Marvel ou Bonelli, restando, praticamente, apenas os vários títulos de Tex, que a brasileira Mythos distribui em Portugal, e de Witch, as simpáticas bruxinhas da linha Disney para raparigas.

Mas esta situação pode vir a mudar pois, nos últimos dias chegaram aos quiosques portugueses cerca de uma dúzia de títulos da Turma da Mónica, bem como revistas dos heróis da Marvel e da DC Comics (ver caixa). Motivos de regozijo para os fãs do género, que têm inundado os fóruns da especialidade com perguntas, desde que a notícia começou a circular há quase um ano, e que desesperaram perante a passagem das sucessivas datas adiantadas. Para José Carlos Francisco, representante da Mythos em Portugal, esta invasão é benéfica pois “essas revistas vão injectar um novo fôlego no mercado de BD, o que será benéfico para as outras editoras e levará os proprietários dos pontos de venda a olhar para a BD com outros olhos”. Pedro Silva, da loja especializada BDMania e da editora homónima, acreditando “que a procura do material importado não sofrerá grandes alterações”, reconhece que “uma maior oferta e exposição poderão converter ou recuperar leitores”, mas não alimenta “grandes expectativas porque o desconhecimento do mercado português pode levar a que, tão rápida como a invasão, também a fuga se possa dar”.

Como principais vantagens desta “importação”, estão desde logo o preço, cerca de 50 % inferior ao que era praticado nas edições lusas, devido ao papel inferior e aos custos menores no Brasil e ao facto de se tratar de sobras da distribuição no mercado brasileiro, e também a variedade, caso o mercado português corresponda, isto porque todas as edições brasileiras da Panini deste mês (cerca de 20) – que poderão estar em Portugal daqui a 6 meses – vêm marcadas em reais e em euros. A par da questão da língua (ver caixa) o facto de se tratar de sobras aponta as principais desvantagens: estado dos exemplares e oscilação nas quantidades que chegam ao nosso mercado, dependentes que estão das vendas no Brasil.

[Caixa 1]

O que está nas bancas

Turma da Mônica

Revistas novas e almanaques de republicação dos principais heróis (Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Chico Bento), bem como edições especiais e de jogos. A grande novidade é “Ronaldinho Gaúcho”, com histórias protagonizadas pelo craque do Barcelona em miúdo.

Marvel

As séries regulares de Homem-Aranha e X-Men (cuja distribuição em Portugal começa no #60 da edição brasileira) e dos Novos Vingadores (#35). “Civil War” chegará em Dezembro.

DC Comics

“Batman Ano 100”, uma história de Paul Pope em dois volumes, passada 100 anos após o nascimento do herói, e “Crise Infinita”, mini-série em 7 números, que revolucionou e transformou para sempre o universo onde actuam Batman e Super-Homem, cujas edições regulares estarão cá no final do ano.

[Caixa 2]

Português ou brasileiro?

Num tempo em que o mais importante são “as ideias” e não os erros ortográficos ou a construção frásica, o facto destas revistas virem em “brasileiro” não deverá levantar grande celeuma, mas a verdade é que não deixa de ser um retrocesso em relação ao passado recente, no que diz respeito às edições de super-heróis que a Devir publicou em português durante quase 7 anos, devendo agora “soar” estranho o Homem-Aranha, Wolverine ou Batman a falarem com sotaque de novela brasileira.

Relativamente à Turma da Mônica, o sotaque aceita-se com naturalidade, por ser a língua original das criações de Maurício de Sousa, que chegou a essa mesma conclusão através de uma mini-sondagem que fez aos seus leitores durante a sua passagem pelo Festival de BD da Amadora, em 2006.

No entanto, a chegada da Panini a Portugal, no que à BD diz respeito, ficará também marcada por algumas edições feitas especialmente para o nosso país. Traduzida e balonada aqui e impressa em Itália, a colecção “Marvel 100%” destina-se a livrarias, terá 144 páginas e custará 12,00 €. “Quarteto Fantástico: O Fim”, já no próximo mês, “Marvel Knights Homem-Aranha: No Reino dos Mortos” e “Eternals”, serão os primeiros volumes.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem

Nas bancas (II)

O regresso da BD às bancas, com edições brasileiras da Turma da Mónica, Marvel e DC Comics, possibilita a reaproximação ao universo desta última, algo esquecido entre nós nos últimos anos, para já através de dois títulos, devendo as revistas “Batman” e “Superman” chegar no final do ano.

“Batman Ano 100 (1 de 2)”, escrito e desenhado por Paul Pope, com cores de José Villarrubia, situa o Homem-Morcego em 2039, 100 anos após a sua criação por Bob Kane, perturbando a ordem estabelecida (leia-se imposta), num thriller violento e dinâmico, baseado numa conspiração de contornos ainda indefinidos.

Quanto a “Crise Infinita”, de Geoff Johns (argumento), Phil Jimenez e Andy Lanning (desenhos) é uma mini-série em 7 volumes, surgida na sequência de “Crise nas Infinitas Terras” que, em 1985, tentou reorganizar o Universo DC, então dividido por diversas Terras alternativas ou paralelas, nas quais um mesmo herói podia ter diferentes idades e origens, com a agravante de poder circular entre elas. No final ficou uma única Terra, mescla de todas as outras, à custa de um bom número de heróis, vilões e eventos. As pontas então deixadas soltas são agora unidas, numa obra de leitura complexa, mas fundamental para perceber o universo onde evoluem Batman, Superman, Mulher Maravilha e muitos outros, e que congrega o pior (uma certa confusão) e o melhor (a capacidade inventiva) das BDs de super-heróis.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

Publicação

Jornal de Notícias

Futura Imagem