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Astroboy também em banda desenhada

Até à próxima segunda-feira, dia 7, chega às livrarias de todo o país o primeiro volume de Astroboy, o manga (banda desenhada japonesa) em que se baseou o filme actualmente em exibição nos cinemas.
Astroboy é uma criação de Osamu Tezuka (1928-1989), considerado o pai do manga moderno e, sem dúvida, o mais importante autor do género, sendo esta a primeira vez que é publicado no nosso país.
Astroboy, cujo sucesso da versão animada, em 1963, estaria na origem do grande boom da animação japonesa, é a designação ocidental de um herói criado em 1951 sob o título de Atomu Taishi e um ano mais tarde alterado para Tetsuwan Atomu. Manga “shônen” (ou seja, direccionado para o público juvenil masculino), de grande longevidade – foi publicado até 1968 – é uma história de ficção-científica que decorre no (então futuro e distante) ano de 2003, num tempo em que máquinas e humanos vivem lado a lado, tendo como protagonista um poderoso robot, criado por um cientista para substituir o seu filho falecido num desastre de automóvel, mas depois abandonado por não crescer e se desenvolver. Astroboy torna-se então o herói de Metro City, usando as suas capacidades para combater o mal Apesar do seu tom aventuroso, Tezuka fez de Astroboy um hino à tolerância e à amizade entre os povos, ou não o tenha imaginado num Japão ainda sob os efeitos da derrota na II Guerra Mundial.
Este é o primeiro dos três volumes que a ASA tem agendados, devendo os restantes chegar às livrarias em Julho e Agosto. A edição portuguesa respeita o sentido de leitura original, ou seja, da direita para a esquerda e do “fim para o princípio” (em relação à forma como geralmente se manuseiam os livros).
Para Setembro, a ASA tem previsto o lançamento do primeiro tomo de “Dragon Ball”, de Akira Toriyama, cuja edição integral se deverá estender ate 2012.


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F. Cleto e Pina

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Tiago Manuel apresenta BD em Gaia

O livro “Sai do meu filme” (Calendário de Letras), da autoria de Tiago Manuel, é mostrado hoje, às 15 horas, no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner (antigo Tribunal de Vila Nova de Gaia), estando a apresentação a cargo do Dr. Vasco Graça Moura.
Com uma introdução de tom autobiográfico, próxima do conto, onde a missa (o sagrado) e o cinema (o profano) surgem como realidades opostas, a narrativa de “Sai do meu filme”, desenvolve-se depois em banda desenhada, numa viagem onírica em que a criatura escapa ao criador para uma dimensão onde o imaginário infantil e a realidade adulta se entrecruzam, uma dualidade que a narrativa explora, assente num traço agradável, que contrasta com uma paleta de cores em que predominam os tons escuros.
Natural de Viana do Castelo, onde nasceu em 1955, Tiago Manuel, que fez a sua formação artística com os mestres Aníbal Alcino e Júlio Resende, tem criado inúmeras ilustrações para capas de livros, cartazes cinematográficos, jornais e revistas. Aos quadradinhos, esta é a primeira vez que assina uma obra com o seu nome, pois tem-se dispersado por diversos heterónimos como Terry Morgan, Murai Toyonobu, Tom McCay ou Max Tilmann, consoante as temáticas e os estilos gráficos que experimenta.


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F. Cleto e Pina

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Exposição na Amadora mostra influência da Republica na génese da BD portuguesa

“A Primeira República na Génese da BD e no Olhar do século XXI” é o tema da exposição que é inaugurada hoje, pelas 19h, no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI), na Amadora.
Integrada nas Comemorações do Centenário da República – e contando com versões actualizadas por Richard Câmara do Quim e Manecas, criados em 1915 por Stuart Carvalhais, como “patronos” – a exposição integra pranchas originais, reproduções, jornais, revistas, livros e outros materiais datados dos últimos 100 anos, que mostram como artes como a BD, a ilustração, o cartoon e a caricatura evoluíram e se desenvolveram após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910.
A mostra – de que existirá uma versão itinerante a partir de Setembro – estará patente no CNBDI até 5 de Outubro, sendo depois integrada no 21º Festival Internacional de BD da Amadora, que se realiza entre 22 de Outubro e 7 de Novembro. Integrada na programação nacional de banda desenhada a desenvolver no âmbito das comemorações do Centenário da República, a exposição está dividida em cinco núcleos: “A 1ª República e a Amadora” (comissariado por João Castela Cravo), “A Caricatura Modernista e a 1ª República” (Osvaldo Macedo de Sousa), “O Primeiro Filme de Animação Português” (Paulo Cambraia), “A Génese da Moderna Banda Desenhada Portuguesa” e “A 1ª República na Banda Desenhada Portuguesa Contemporânea” (ambos coordenados por João Paulo Paiva Boléo).
Durante a inauguração os actores Filipe Leitão e Paulo Lajes e o desenhador Pedro Leitão, dramatizarão diversas caricaturas da autoria de Leal da Câmara, um dos autores que mais se destacou graficamente no ataque à monarquia.


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F. Cleto e Pina

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Fábio Moon e Gabriel Bá hoje na Mundo Fantasma

Os gémeos brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá inauguram hoje, às 17 horas, na Galeria Mundo Fantasma, no C. C. Brasília, no Porto, uma exposição de originais, que ficará patente até 11 de Julho, complementada com a edição de um giclée original de Fábio Moon.
Nascidos em 1976, formados em Artes Plásticas, em apenas 10 anos passaram do quase anonimato a autores em destaque no competitivo mercado norte-americano. O início da sua carreira deu-se em meados da década de 90, no fanzine semanal “10 pãezinhos”, no qual narravam episódios autobiográficos, revelando já uma sensibilidade rara para retratarem o ser humano e os seus relacionamentos, motivações, medos e angústias.
Aos poucos foram entrando no mercado norte-americano, única forma de subsistir apenas dos quadradinhos, a sua paixão de sempre, tendo-se sucedido, num crescendo de qualidade e destaque, títulos como “Roland”, “Casanova”, “Pixu”, “Umbrella Academy” (uma narrativa de super-heróis decadentes e conflituosos escrita por Gerard Way, vocalista dos My Chemichal Romance) ou “BPRD 1947” (de Mike Mignola, criador de Hellboy).
A conquista de diversos troféus Eisner– os mais importantes troféus da indústria norte-americana de BD – levou a revista “Época” a inclui-los entre as 100 personalidades mais influentes do Brasil em 2008 e possibilitou-lhes desenvolver obras mais pessoais, sempre com o mesmo traço personalizado e depurado, como a tira semanal “Quase nada” (na Folha de S. Paulo), ou “Daytripper” (uma mini-série em curso nos EUA) em que abordam questões mais intimistas, mostrando como as escolhas que se fazem (ou não) são determinantes para a vida.


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F. Cleto e Pina

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A BD e a República — Quadradinhos nacionais retratam a revolução de 1910

Se os autores portugueses de BD foram muitas vezes empurrados para o nicho dos relatos históricos – quer por força das limitações que a censura impôs, quer por ser uma área onde a concorrência estrangeira não se fazia sentir – raras são as abordagens feitas na época contemporânea. Por isso, períodos com grande potencial para relatos ficcionais de base histórica, como o 25 de Abril ou a resistência ao fascismo, são quase inexistentes nos quadradinhos. O mesmo se passa também com o período conturbado que levou à proclamação da República, em 1910. E para a qual a BD e, principalmente a caricatura e o cartoon, também contribuíram, através das críticas desenhadas por Celso Hermínio, Leal da Câmara ou Francisco Valença.
Alguns álbuns, no entanto, narram os acontecimentos que antecederam o 5 de Outubro de há um século atrás, numa perspectiva histórica, como é o caso da “História de Portugal em B.D. – 4. A revolução da Liberdade” (Edições ASA, 1989), de Carmo Reis e José Garcês, que lhe dedica algumas pranchas num estilo realista e rigoroso.
O mesmo fazem Oliveira Marques e Filipe Abranches na sua “História de Lisboa (II) 1580-1974” (Assírio & Alvim e C.M. Lisboa, 2000), num estilo mais moderno e arrojado, em que a legibilidade das imagens predomina sobre o texto, reduzido ao mínimo para enquadrar os acontecimentos, mais mostrados na sua crueza do que relatados.
Mas, sem dúvida, a obra mais significativa é “Mataram o Rei!… Viva a República” (reedição da Âncora Editora em 2008), que abarca o período de 1880 a 1910. Assinado pelo veterano José Ruy, com mais de 60 anos dedicados à BD, assenta na habitual pesquisa documental, rigorosa e exigente, traduzida depois na representação de edifícios, veículos e indumentárias e numa pormenorizada descrição dos factos. IO que acaba por secundarizar um pouco a base do enredo, que parte de três jovens – João, republicano, Madalena, a sua irmã, e Manuel, monárquico, – para a descrição dos eventos, onde participarão de forma activa, o primeiro por convicção e o último por despeito, motivado pela relação ilícita de Madalena, sua namorada, com o rei D. Carlos.


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BD comemora 100 anos da República

Os presidentes da C.M. da Amadora, Joaquim Raposo, e da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, Artur Santos Silva, vão assinar hoje, pelas 10 horas, nos Recreios da Amadora, um Protocolo de Colaboração com vista à realização da programação de BD no âmbito daquelas comemorações.
Na altura serão divulgados os eventos previstas, entre as quais se destaca a exposição “A primeira república na génese da BD e no olhar do século XXI”, a inaugurar no Centro Nacional de BD e da Imagem a 2 de Junho, composta por cinco núcleos: “A 1ª República e a Amadora”, “A Caricatura Modernista e a 1ª República”, “O primeiro filme de animação português”, “A Génese da Moderna BD Portuguesa” e “A 1ª República na BD portuguesa contemporânea”.
O Amadora BD ’11, a decorrer entre 22 de Outubro e 7 de Novembro, terá o mesmo mote e acolherá a mostra “É de Noite que Faço as Perguntas”, baseada no álbum homónimo escrito por David Soares e desenhado por Richard Câmara, André Coelho, Daniel Silvestre, João Maio Pinto e Jorge Coelho, a lançar durante o certame, tal como uma reedição das “Aventuras de Quim e Manecas”, de Stuart Carvalhais, publicadas entre 1915 e 1918, no “Século Cómico”.


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Mmmnnnrrrg comemora 10 anos no Porto

A editora independente de banda desenhada alternativa Mmmnnnrrrg, a comemorar 10 anos de existência, assinala a data com um programa diversificado que tem por centro o bar Maus Hábitos, no Porto, amanhã e depois.
Como principal aspecto, fica o lançamento do livro “Pénis Assassino”, do portuense Janus, curiosamente também autor de “O Macaco TóZé”, o primeiro livro com que esta editora de nome impronunciável “começou a agredir o mercado emergente e optimista da BD portuguesa”, refere o seu responsável, Marcos Farrajota. Com tiragens “entre os 100 e os 1500 exemplares”, afirma que os seus livros estão “sempre disponíveis”, pois “eles não se vendem mas também não se queimam”, ao contrário dos de outras editoras…
Face “a um panorama desolador, de falta de respeito pelo livro e pela BD”, cuja “situação nos últimos anos piorou,” uma vez que “no seu âmago ela desistiu de existir e fora do seu meio é renegada porque deixou de haver espaço para tal fraca criatura, graças à aceleração da exploração capitalista no mercado do livro”, a Mmnnnrrrg aposta nos autores nacionais e no intercâmbio com editoras estrangeiras similares, tendo no seu catálogo obras como “Prison Stories”, do croata Igor Hofbauer (que estará presente com uma exposição no Festival de BD de Beja, de 29 de Maio a 13 de Junho), “Caminhando com Samuel”, do finlandês Tommi Musturi ou ”Já não há maçãs no paraíso”, de Max Tilmann, este ano distinguida com o Prémio Titan, atribuído pela ESAD
As comemorações incluem também um Mercado de Edição Independente (dia 15, à tarde), com a presença da própria e “de outros editores responsáveis e autónomos” como a Chili com Carne, Ruru Comix, Soopa, Marvellous Tone, Plana Press, Edições Mortas, Thisco, Opuntia Books, Braço de Ferro, Latrina do Chifrudo, Gajos da Mula, Reject’zine, Dama Aflita e Durty Kat, muita “música maldita” com os Kanukanakina, Claiana, dj Shree Svasthistana (dia 14) e Ghuna X, Rudolfo, Yoshi o puto dragão e undj Mmmnnnrrrg (dia 15) e a “exibição de filmes marados”.


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Morreu Frank Frazetta, o pai da ilustração fantástica

Frank Frazetta, o homem que revolucionou a ilustração fantástica e de ficção-científica faleceu ontem, aos 82 anos, num hospital da Florida, na sequência de um derrame cerebral.
Norte-americano, nascido a 9 de Fevereiro de 1928, Frazetta começou a sua carreira aos 16 anos, como desenhador de quadradinhos, destacando-se as colaborações nas tiras diárias de imprensa de L’il Abner e nas aventuras de Litle Anne Fanny para a revista Playboy, bem como diversas bandas desenhadas humorísticas, que levaram Walt Disney a convidá-lo para o seu estúdio, oferta que ele declinou.
O desenho do cartaz para o filme “What’s New Pussycat” (1965) levou-o a descobrir um novo (e mais rentável) mundo, passando a dedicar-se especialmente à ilustração de capas de livros e discos, posters, cartazes cinematográficos e quadros, nos quais revelou um grande sentido estético e de composição, um traço dinâmico e vigoroso, servidos por uma paleta de cores diversificadas, com os quais deu nova vida a personagens como Conan, Vampirella ou Tarzan. Os seus trabalhos, maioritariamente de temática fantástica, de terror ou de ficção-científica, distinguem-se pelos homens fortes e vigorosos e pelas belas e sensuais mulheres, na maior parte das vezes em cenas de combate, em ambientes hostis, perante monstros ameaçadores.


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Autores portugueses desenham clone de Wolverine para a Marvel

Nos próximos dias deve chegar às lojas especializadas portuguesas mais uma edição da Marvel com assinatura portuguesa. Trata-se de “X-23”, uma história completa em 36 páginas, escrita por Marjorie Liu, cujo desenho a lápis foi feito por Filipe Andrade e Nuno Plati Alves, que foi também responsável pela arte-final e a cor das pranchas em que participou. A passagem a tinta das restantes esteve a cargo de Jay Jensen e Sandu Flórea, tendo este último ainda há pouco tempo desenhado a saga “Batman: R.I.P.”, na qual o Homem-Morcego perdeu a vida.
Ao JN, Filipe Andrade, desenhador de “BRK” (ASA), revelou que foi convidado para a ilustrar durante o Festival de BD de Angoulême, em Janeiro último, devido ao atraso da autora inicialmente escolhida mas também face à boa aceitação que teve o seu primeiro trabalho para a Marvel, uma BD do Homem de Ferro, ainda inédita.
Com prazos muito apertados – teve que desenhar 24 pranchas em 20 dias, com layouts e estudos incluídos – Andrade teve ainda que suprir o desconhecimento que tinha da personagem principal, X-23, aliás Laura Kinney, uma clone de Wolverine, que possui garras retrácteis nas mãos e também nos pés, que apareceu pela primeira vez na série animada “X-Men Evolution”, tendo depois passado para os quadradinhos onde é actualmente um dos membros da X-Force.
Esta história, conta a sua partida da ilha de Utopia, refúgio dos X-Men, na baía de S. Francisco, e o seu regresso provisório às ruas sombrias e degradas de Nova Iorque, um ambiente com o qual o desenhador se afirma à vontade, numa tentativa de encontrar o seu próprio caminho e começar a lutar por si própria, depois de uma vida em que sempre se sentiu usada por aqueles que a rodeavam.
Com uma segunda BD do Homem de Ferro já terminada, Filipe Andrade está agora a trabalhar numa mini-série de 4 ou 5 números, com uma personagem chamada Nomad.


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Manga e super-heróis no Anicomics Lisboa

Tem início hoje às 21h30, com a cerimónia de abertura (entrada por convite) o Anicomics Lisboa 2010, um evento organizado pela livraria (e editora) Kingpin Books, dedicado à banda desenhada, que terá lugar na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, que estará aberta entre as 10h e as 23h (no sábado) e das 10h e às 19h (no domingo)
Como cabeças de cartaz, surgem três autores europeus que desenham para a Marvel: os italianos Giuseppe Camuncoli (que tem trabalhado nas revistas “Dark Wolverine” e “Hellblazer”) e Stefano Caselli (“Avengers: The Initiaive”, “Secret Warriors”), e o espanhol David Lafuente (“Ultimate Spider-Man”). Este último orientará um workshop subordinado ao tema “O desenho e o processo criativo”.
Os autores portugueses têm também um lugar de destaque, estando anunciadas, entre outras, as presenças de Filipe Melo (Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy), Filipe Andrade e Nuno Plati Alves (que desenharam o one-shot “X-23”, recém-editado pela Marvel), Nuno Duarte e Osvaldo Medina (de quem a Kingpin lançou no início do mês o segundo tomo de “A Fórmula da Felicidade”), Joana Lafuente, João Lemos ou Jorge Coelho (desenhadores que têm trabalhado para o mercado norte-americano).
Preferência actual dos mais jovens, o manga e o anime marcarão igualmente presença através de concursos de Cosplay, demonstrações de Hairstyling & Make-up e degustação de Sushi, constando ainda do programa debates e sessões de autógrafos com os autores, a projecção de filmes de animação e sessões de desenhos ao vivo.


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