Etiqueta: José Carlos Fernandes

José Carlos Fernandes editado em França

Chegou esta semana às livrarias “Le Plus Mauvais Groupe Du Monde”, a versão francesa de “A Pior Banda do Mundo”, do autor português José Carlos Fernandes. Várias vezes premiada em Portugal, esta série já se encontra editado na Espanha, Brasil e Polónia, onde foi bem recebida pela crítica e pelo público.
“A Pior Banda do Mundo”, composta por episódios independentes de duas páginas, alguns dos quais já adaptados em curtas-metragens ou em teatro, que, qual mosaico, vão construindo um retrato alargado e consistente, é uma crónica mordaz do quotidiano bizarro e absurdo dos habitantes de uma cidade sem nome nem data, onde vivem os quatro componentes daquela banda: Sebastian Zorn, Ignacio Kagel, Idálio Alzheimer e Anatole Kopek, que demonstram uma total inépcia para a música. Cruzando referências literárias, musicais, arquitectónicas e políticas e uma escrita erudita e bem trabalhada, o autor, com um sentido de humor apurado e dirigido, crítica o consumismo, o racionalismo, os tiques e as paranóias da sociedade actual.
Este primeiro volume, da responsabilidade da editora Cambourakis, compila os dois primeiros volumes da edição portuguesa da Devir, traduzidos directamente do português por Dominique Nédellec. Um segundo volume, com os tomos 3 e 4 originais, deverá ser lançado no último trimestre do corrente ano, e um terceiro em 2010.
Entretanto, está confirmada uma exposição de originais de José Carlos Fernandes, nascido em Loulé, em 1964, no Centro Belga de Banda Desenhada, em Bruxelas, entre 12 de Outubro e 14 de Novembro do corrente ano.


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F. Cleto e Pina

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Banda Desenhada Portuguesa mostra-se na China

Obras de seis autores nacionais patentes em Xangai; Parceria com o FIBDA prevê exposição de autores chineses em Outubro, na Amadora

Começou ontem em Xangai e decorre até dia 1 de Julho, a 4ª China International Animation Cartoon and Game Fair, que conta no seu programa com uma exposição de banda desenhada de autores portugueses. A sua presença começou a tomar forma num encontro no Festival de BD de Angoulême, França, em Janeiro último, entre Nelson Dona, director do Festival Internacional de BD da Amadora (FIBDA), e um dos responsáveis do National Center for Developing Animation Cartoon and Game Industry, que organiza aquele evento chinês, para o qual têm sido convidados autores europeus de diversas nacionalidades, como forma de combater a predominância da banda desenhada japonesa (manga) na China.
Nesta primeira participação lusa no certame, o FIBDA optou por seleccionar autores de diferentes áreas e estilos, com obra publicada no estrangeiro, com uma excepção: Luís Henriques, desenhador de “Black Box Stories #1 – Tratado de Umbrografia” (Devir), por ser o autor em destaque na edição deste ano do FIBDA. Os restantes nomes eleitos, que escolheram cerca de uma dezena de pranchas para serem reproduzidas na mostra de Xangai, foram Daniel Maia (com diversos trabalhos para o mercado de comics norte-americano), Rui Lacas (“Merci patron”, Suiça), Miguel Rocha (“Beterraba”, Espanha), José Carlos Fernandes (“A Pior Banda do Mundo”, Espanha, Brasil e Polónia) mas que optou por levar originais do segundo volume das suas “Black Box Stories” , a editar ainda este ano, desenhado por Roberto Gomes, e Richard Câmara (“Cappuccetto Rosso”, Itália). Este último, autor de um curioso “O Capuchinho Vermelho na versão que as crianças mais gostam!” (Polvo), na qual a história tradicional é narrada, em paralelo e em simultâneo, sem palavras, segundo o ponto de vista da menina, do lobo, do caçador e da avozinha, e com inusitadas variações, é o único autor presente em Xangai.
Esta parceria agora iniciada, e que se estenderá pelo menos até 2009, prevê a presença em Outubro e Novembro próximos, no 19º Festival de BD da Amadora, de um responsável daquele festival e de um autor chinês, bem como de uma exposição de banda desenhada chinesa subordinada ao tema genérico que o FIBDA escolheu para este ano: “Ficção-científica e Tecnologia”.


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F. Cleto e Pina

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2008 em cheio para José Carlos Fernandes

Nova série e quatro novos títulos em português e traduções em Espanha, Brasil e Polónia

José Carlos Fernandes, apesar da chegada tardia ao mundo da banda desenhada (em 1989, já com 25 anos), é um dos mais produtivos e interessantes autores portugueses contemporâneos, com mais de um milhar de páginas e um muitos prémios no currículo, os últimos dos quais no 18º Festival Internacional de BD da Amadora, em Novembro último, onde o livro “Black Box Stories – Tratado de Umbrografia”, desenhado por Luís Henriques, recebeu os troféus para Melhor Álbum, Argumento e Desenho, tendo sido igualmente a escolha do público.
Tendo ainda fresco nas livrarias o sexto volume de “A Pior Banda Do Mundo – Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal” (Devir), tem previstos cinco novos álbuns para 2008, sendo a novidade o desdobramento por duas editoras. Assim, a Devir prevê lançar dois “Black Box Stories”, desenhados por Susa Monteiro e Roberto Gomes, e a Tinta da China vai publicar “O que está escrito nas estrelas”, um pessoalíssimo horóscopo, “A Agência de Viagens Leming – 1. Dez mil horas de jet lag”, passado “numa agência de viagens, entre um agente de erudição enciclopédica e um cliente que acaba por nunca viajar, publicada no “Diário de Notícias” no Verão de 2005″, diz o autor, e, “provavelmente, “Terra Incógnita”, ainda sem nenhum livro publicado, mas na qual deposito grandes esperanças, desenhada por Luís Henriques. São histórias surreais, que têm em comum dizerem respeito a cidades, lugares, reinos ou repúblicas imaginárias, que tem como inspiração (óbvia) “As cidades invisíveis” de Calvino, um dos meus livros favoritos”.
Em Espanha, “A Pior Banda do Mundo”, que tem tido bom acolhimento do público e da crítica, é publicada pela Devir Iberia, e será igualmente editada em basco, na revista “Nabarra”, e também na Polónia, pela Taurus Media, uma pequena mas bem estabelecida editora de BD. Uma oportunidade que surgiu “graças a um professor que ensina português lá, que gostou tanto da BD que a fotocopiou, traduziu e enviou para vários editores, por sua iniciativa e risco”. O que deixa JCF, que deverá ir à Polónia “em Março, com uma exposição, muito grato, apesar de ainda não ter conseguido chegar ao contacto com este benfeitor anónimo”.
Ainda em Espanha, a Astiberri vai publicar “A Agência de Viagens Leming”, “aproveitando a Devir Brasil a co-impressão para editar pela primeira vez, directamente em “brasileiro”, um título de José Carlos Fernandes.


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F. Cleto e Pina

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“Tratado de Umbrografia” multipremiado na Amadora

José Carlos Fernandes e Luís Henriques distinguidos pela crítica e pelo público

“Tratado de Umbrografia”, primeiro volume das “Black Box Stories”, editado pela Devir, foi o grande vencedor dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada, anunciados ontem durante o Festival Internacional de BD da Amadora, que está a decorrer no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, até 4 de Novembro. Para além de ter sido considerado o Melhor Álbum Português editado entre a anterior edição do Festival e a actual, viu os seus autores, José Carlos Fernandes e Luís Henrique, distinguidos, respectivamente, como Melhor Argumentista e Melhor Desenhador. O álbum foi ainda premiado com o Prémio Juventude, atribuído pelo público. “Tratado de Umbrografia” é uma colectânea de histórias curtas, nas quais Fernandes, com a ironia que o caracteriza, explana alguns dos seus temas recorrentes como os sonhos, o mundo da arte moderna, a sociedade de consumo ou a massificação, que Luís Henrique ilustra, adequando a cada uma o traço, a paleta cromática e a planificação.
Instituído este ano, o troféu para o Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira, coube a “Merci Patron” (Éditions Paquet”, de Rui Lacas, há dias lançado no FIBDA, em português, pela ASA, sob o título de “Obrigada, patrão”. Da mesma editora é “Alguns meses em Amélie”, de Jean-C. Denis, escolhido como o Melhor Álbum Estrangeiro editado em português, enquanto que o troféu Clássicos da 9ª Arte foi atribuído a “A Trágica Comédia ou Cómica Tragédia de Mr. Punch” (Vitamina BD), de Neil Gaiman e Dave McKean.
Nuno Markl conquistou o Troféu para Melhor Álbum de Tiras Humorísticas com “Há vida em Markl – Opus 2” (Gradiva) e Carla Pott o prémio para Melhor Ilustração para Literatura Infantil, por “O bicharoco que era oco” (Pena Azul). “Venham +5”, da Bedeteca de Beja o de Melhor Fanzine e o Troféu de Honra foi entregue ao autor brasileiro Ziraldo, um dos convidados do festival deste ano, onde hoje ainda está Milo Manara, o mestre da banda desenhada erótica.


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F. Cleto e Pina

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A maioridade na Amadora

Festival de Banda Desenhada começa hoje; Ziraldo, Cameron Stewart, Achdé e Gerra, autores de Lucky Luke, presentes este fim-de-semana; Previsto o lançamento de uma dezena de obras de autores portugueses

Começa hoje a 18ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, que abre as suas portas para o fantástico mundo dos quadradinhos até 4 de Novembro. Do programa, destaque para as exposições “Salazar, Agora na Hora da sua Morte”, sobre a obra de Miguel Rocha e João Paulo Cotrim, que venceu os Prémios Nacionais de BD para Melhor Álbum Português, Melhor Argumento e Melhor Desenho, em 2006, “As 10 BD’S do Século XX” (passeio pelos universos de “Little Nemo in Slumberland”, “Krazy Kat”, “Tintin”, “Batman”, “Spirit”, “Peanuts”, “Astérix”, “Blueberry”, “Corto Maltese” e “Maus”, “Astérix e seus Amigos”, uma homenagem de diversos autores a Uderzo, pelos seus 80 anos, e o espaço dedicado às novidades editoriais e a projectos em curso nacionais. Aliás, é de salientar o facto de estar previsto o lançamento, durante o FIBDA, de mais de uma dezena de obras de autores portugueses.
O tema desta edição, no ano em que o FIBDA comemora 18 anos, é “Maioridade” mas, como em qualquer ser humano, não é o simples atingir do patamar dos 18 anos que concede aquele estado. Esta opinião é partilhada por diversos intervenientes ligados à 9ª arte nacional, que referiram ao JN alguns aspectos em que, segundo eles, o Festival necessita de crescer. À cabeça é apontada o local de realização do festival que este ano se mantém no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, reconhecidamente com as características logísticas necessárias para albergar um evento deste tipo, mas mal situado em termos de acessibilidade. Por isso João Miguel Lameiras, crítico e livreiro, aponta a necessidade “de arranjar uma casa fixa, em vez de mudar de dois em dois anos”, sendo secundado por Geraldes Lino, especialista em fanzines, que pede que “o núcleo principal se localize, definitivamente, num ponto central da Amadora, como era a saudosa Fábrica da Cultura”.
Puxando a brasa à sua sardinha, Marcos Farrajota e Teresa Câmara Pestana, autores e editores de fanzines, gostariam, respectivamente, de mudar “tudo” e de “ter os autores marginais como principal atracção do festival”, enquanto que Machado Dias, editor da pedranocharco e do “BDJornal” apostaria numa “equipa organizadora maior com um orçamento compatível”, a quem Lameiras pediria “uma maior profissionalização”.
Outro ponto referido, por José Freitas, editor da Devir, é a obrigatoriedade de “uma maior ligação com a realidade efectiva do público e dos seus interesses, ou seja, deixar de fazer um FIBDA para leitores de BD franco-belga com mais de 50 anos e admitir finalmente que o público de BD de hoje não é o mesmo de há dez ou quinze anos atrás”, pois prefere comics de super-heróis e manga (BD japonesa).
A mesma ideia é partilhada por Hugo Jesus, responsável pelo portal Central Comics, que pede à organização para “virar o festival para um publico mais jovem” e “para apostar definitivamente na área comercial”, desejo indirecto de José Freitas quando sugere ao FIBDA para “passar a olhar minimamente para o mercado para saber o que se editou e o que vende”. José Carlos Fernandes, o mais destacado autor português dos últimos anos, pensa que a maioridade só será atingida se (e quando) “houver um mercado saudável de BD em Portugal” pois, “se houver mercado, surgem editoras e autores nacionais”; sem isso, “o FIBDA será sempre a fachada enganadora de um edifício inexistente”. O que reitera Lameiras que, considerando “as crises de adolescência do Festival um reflexo das debilidades do próprio mercado nacional de BD” tem algumas reservas “pois o estado semi-comatoso do mercado deixa antever um prognóstico reservado quanto ao futuro do festival…”. 

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Destaques

Do programa do primeiro fim-de-semana do Festival de BD da Amadora, enquanto se aguarda por Manara (a 27 e 28) e Trondheim (3 e 4 de Novembro) destaca-se a presença do brasileiro Ziraldo, autor, entre outros títulos destinados à infância, de “O Menino Maluquinho”, Achdé e Guerra, actuais responsáveis de Lucky Luke, Cameron Stewart, desenhador de “Cat Woman”, “B.P.R.D.” ou “Seaguy”, Ilan Manouach, Godi, Zidrou e Jean-Louis Marco.
No que respeita a lançamentos, destaque para o regresso do Corvo, o mais desajeitado super-herói português, em “Laços de Família” (ASA), com desenhos de Luís Louro e argumento de Nuno “Homem-que-mordeu-o-cão” Markl, a par do sexto e derradeiro volume de “A Pior Banda do Mundo” (Devir), de José Carlos Fernandes.
Terão também apresentação “Obrigado patrão” (ASA), que Rui Lacas lançou este ano nas Éditions Pacquet”, “SuperPig #3”, de Carlos Pedro e Mário Freitas, e “C.A.O.S.#3”, de Filipe Teixeira, Fernando Dordio Campos e Carlos Geraldes (ambos da Kingpin Comics), “Sexo, Mentiras e Fotocópias”, de Álvaro, “Portfólio”, de José Abrantes, bem como das revistas “BDjornal #20” e “BDVoyeur #2” (pedranocharco).


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Banda desenhada ao serviço do fisco

Direcção Geral dos Impostos aposta na educação de jovens e adolescentes para os tornar bons cumpridores fiscais no futuro; BD de José Carlos Fernandes é um dos utensílios para motivar os mais novos; Exposição itinerante, jogo e livro também fazem parte do projecto

Versátil por excelência, a banda desenhada, enquanto linguagem única, com inúmeras potencialidadse, tem sido usada frequentemente como utensílio pedagógico mas, possivelmente, é a primeira vez que é utilizada ao serviço do fisco… embora numa perspectiva futura.
Isto porque a Direcção Geral dos Impostos, através do seu Projecto de Educação Fiscal, lançou o álbum de BD “Os Pesadelos Fiscais de Porfírio Zap”, uma obra original de José Carlos Fernandes, um dos mais categorizados autores portugueses contemporâneos. Nele, JCF, mantém o tom mordaz e de crítica social característicos das suas obras ao mesmo tempo que combina realismo, ficção, sequências oníricas e a carga pedagógica necessária para transmitir a mensagem desejada: cada um deve pagar os seus impostos para que o estado possa prover tudo aquilo que é necessário. Esta não foi a sua primeira experiência pedagógica, pois já havia assinado dois álbuns para o Centro Regional de Alcoologia do Centro – “Um passeio ao outro lado da noite” e “Francisco e o rei de Simesmo” – bem como uma história da Revolução dos Cravos – “A Revolução Interior – À Procura do 25 de Abril” – para o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.
Integrado no mesmo projecto está também o lançamento de “Tax bem!”, um misto de “Jogo da Glória” e “Trivial Pursuit”, e de “Era uma vez no Planeta do Respeito por Todos”, um livro profusamente ilustrado para os mais novos, tendo em vista proporcionar “à sociedade em geral e, em particular, aos professores, pais e alunos, informação e instrumentos tendo em vista o seu envolvimento no processo de criação de uma maior consciência fiscal”, com o intuito de que, “particularmente os jovens – os futuros contribuintes – se tornem, ao longo da vida, cidadãos solidários e conscientes das suas obrigações”.
Ainda no âmbito deste projecto, está patente em Coimbra uma exposição itinerante que chegará brevemente ao Porto, estando em estudo, em colaboração com o Ministério da Educação, a inclusão de um módulo sobre Educação Fiscal nos programas escolares das áreas curriculares não disciplinares do 9.º ano e secundário.


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Remodelado

Num tempo em que as publicações periódicas de banda desenhada não têm vida fácil, o “BDJornal” insiste em existir e assim, ao 19º número, sofre a segunda remodelação: reduz o formato (275 x 205 mm), aumenta a gramagem da capa, plastifica-a, aumenta as páginas (para  76), assumindo o aspecto de revista e deixando para trás (?) o estatuto de jornal que o próprio título defende.

Com distribuição em locais seleccionados (ver lista completa em Kuentro), aumentou significativamente o preço – custa agora 6,00 € – “com o objectivo declarado de tentar rentabilizar economicamente o projecto sem deixar cair uma ponta que seja da qualidade que nos parece que sempre teve”, lê-se no seu editorial.

De grafismo agradável e bem legível, mas com problemas antigos – poucos colaboradores, pouca atenção à actualidade editorial nacional – mantém também as suas principais qualidades – acompanhamento da actualidade dos quadradinhos, publicação de bandas desenhadas inéditas, entre as quais se destaca “BRK”, de Filipe Pina e Filipe Andrade, uma crónica urbana sobre os problemas e a integração social de adolescentes e jovens.

Deste nº 19 destaque para as crónicas escritas dos autores de BD José Carlos Fernandes e David Soares e ainda para a entrevista com David B e as matérias sobre o centenário de Hergé, o 3º Salão de Beja e a passagem de Dampyr por Portugal numa aventura recente.


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F. Cleto e Pina

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