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Biografia de Joaquim Agostinho em BD

Abre hoje ao público, na Biblioteca Municipal de Viseu, uma exposição retrospectiva da obra de Fernando Bento, cujo centenário do nascimento se comemora no próximo dia 26. Composta por reproduções de algumas das suas obras mais significativas, ficará patente até 6 de Novembro.
Às 15 horas será lançado o livro “Um campeão chamado Joaquim Agostinho”, que compila pela primeira vez a biografia aos quadradinhos do ciclista português, publicada originalmente em Agosto de 1973, no “Jornal da Volta”, suplemento de “A Capital”. A obra traça o perfil do campeão luso, desde a sua infância até à vitória na volta de 73, que posteriormente lhe seria retirada por doping.
Nome maior da banda desenhada portuguesa, Fernando Bento destacou-se na adaptação aos quadradinhos de episódios da História de Portugal e de clássicos da literatura, publicados maioritariamente nas revistas “Diabrete” e “Cavaleiro Andante”, foram dados no jornal “Os Sports”, onde publicou caricaturas de ciclistas e ilustrações de temática desportiva.


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F. Cleto e Pina

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Autores portugueses em destaque no Amadora BD 2010

Abre hoje as suas portas o 21ª edição do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, que se prolonga até ao dia 7 de Novembro. São 17 dias, dezenas de autores e centenas de pranchas que mais uma vez trazem a festa dos quadradinhos ao Fórum Luís de Camões, na Brandoa, núcleo central do evento, e a diversos espaços da cidade.
A edição deste ano dá um grande destaque à 9ª arte nacional, ou não fosse o Centenário da República o seu mote. Por isso é esta a temática da retrospectiva que revela como a BD, a caricatura e o cinema de animação anteciparam e têm mostrado a República ao longo de mais de 100 anos, e também do making of de “É de noite que faço as perguntas”, narrativa ficcionada dos acontecimentos que levaram à queda da monarquia, escrita por David Soares e desenhada por seis autores portugueses.
Em português ainda, são as mostras dedicadas a Richard Câmara, autor do cartaz e da imagem gráfica do festival, e a Fernando Bento, cujo centenário de nascimento se assinala dia 26, e as monográficas de Luís Diferr, Paulo Monteiro, Bernardo Carvalho, Cristina Sampaio, José Carlos Fernandes e Luís Henriques.
Curiosa é a abordagem de “Lusofonia – A Nona Arte em Língua Portuguesa”, que, através da BD, se propõe mostrar as particularidades da língua portuguesa falada em Portugal, Brasil, Angol e Moçambique.
Da programação continuam ausentes a produção japonesa e norte-americana, capazes de cativar o público mais jovem para ir descobrir a produção portuguesa. Este ano há também falta de nomes sonantes do panorama internacional, sendo o norte-americano Sean Gordon Murphy (“Joe the Barbarian”) e os belgas François Schuiten e Benoit Peeters (“A Teoria do Grão de Areia”) as excepções. Estes dois, juntamente com Aude Samama, Alfonso Azpiri, Seri Aoi e Kim Hakhyun estarão no festival durante o fim-de-semana.


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F. Cleto e Pina

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Memórias Topográficas de Dinis Conefrey na Mundo Fantasma

A Galeria Mundo Fantasma inaugura hoje, às 17 horas, a exposição Memórias Topográficas, com a presença do autor, Dinis Conefrey, para uma conversa com os visitantes e uma sessão de autógrafos.
Composta por 22 originais, metade ilustrações soltas de temáticas distintas e a outra metade pranchas do álbum “Arquipélagos”, cujo argumento é baseado em dois textos do poeta Herberto Hélder, a mostra, segundo o autor, é “uma exposição de imagens saídas do tempo em que as ideias tomaram forma; planos interceptados por linhas, texturas, cores que dão corpo e luz à interpretação dos sonhos”.
Nascido em Lisboa, em 1965, Conefrey tem feito ilustração para livros e publicações periódicas e, no que à banda desenhada diz respeito, participou em diversos álbuns colectivos, destacando-se, na sua bibliografia a solo, o já citado “Arquipélagos” (Íman, 2001) e também ”O Livro dos Dias” (publicado pela Devir, em 2003, em Portugal e Espanha) e realizado com uma bolsa de criação literária do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.
Com um estilo muito pessoal, no qual a cor tem um papel fundamental na definição de ambientes, sentimentos e volumes, nos últimos anos Dinis Conefrey tem dedicado particular atenção ao México, tendo, em 2005, recebido uma bolsa do estado mexicano que lhe permitiu trabalhar por 6 meses naquele país preparando o segundo tomo de “O Livro dos Dias”.
A exposição de Dinis Conefrey estará patente na Mundo Fantasma, situada no Centro Comercial Brasília, no Porto, até 14 de Novembro.


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F. Cleto e Pina

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Amadora BD sob o signo da República

A 21ª edição do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora – vai decorrer de 22 de Outubro a 7 de Novembro e, a exemplo dos últimos anos, o seu núcleo central, estará localizado no Fórum Luís de Camões, na Brandoa.
Como já tinha sido divulgado o seu tema é “O Centenário da República”, revisitado através de uma viagem cronológica de mais de um século pelas obras dos artistas nacionais que abordaram o tema. “Os Caretos da República”, caricaturas de Pedro Ferreira, Carlos Laranjeira e Ricardo Galvão, e as obras participantes no Concurso de BD, são duas outras visões da República aos quadradinhos, complementadas pelo making of do livro “É de Noite que faço as Perguntas” (a lançar durante o festival), escrito por David Soares e desenhado por Richard Câmara, Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho e Daniel Silvestre Silva, uma narrativa ficcional que segue com rigor a história e cronologia republicanas, tendo início em 1891, na sequência do Ultimato Inglês, e terminando com o desfecho do Golpe Militar de 28 de Maio de 1926.
Fernando Bento, cujo centenário do nascimento se comemora no próximo dia 26, um autor de traço personalizado e original, cujas adaptações literárias marcaram gerações de leitores de revistas como “O Diabrete” ou “O Cavaleiro Andante”, será outro dos grandes destaques do evento.
Como é habitual, haverá mostras dedicadas aos vencedores dos Prémios Nacionais de BD de 2009, os belgas François Schuiten e Benoit Peeters, criadores das “Cidades Obscuras” e os portugueses Luís Henrique e José Carlos Fernandes, distinguidos pelo livro “A Metrópole Feérica”. Richard Câmara, autor do desenho original do cartaz e dos diversos materiais gráficos será o autor nacional em destaque.
O Fórum Luís de Camões acolhe igualmente mostras individuais de Cristina Sampaio, Paulo Monteiro, Korky Paul, autor de “A Bruxa Mimi” e Sean Gordon Murphy, desenhador de “Joe the Barbarian”.
“Lusofonia – A Nona Arte em Língua Portuguesa”, revela como as particularidades da língua portuguesa são utilizadas por Nuno Saraiva (em Portugal), Jô Oliveira (Brasil), Lindomar Sousa (Angola) e Zorito e Machado da Graça (Moçambique). Já “City Stories” aborda os resultados de uma residência artística dinamizada pelo festival de BD de Lodz (Polónia), com Moscovo, Londres, Lyon, Lucca e Amadora.
Como é habitual, o festival, que contará com a habitual feira do livro, sessões de autógrafos e lançamento de diversas obras, vai levar os quadradinhos a diversos espaços da cidade, nomeadamente a Galeria Municipal Artur Bual (com uma mostra de Luís Diferr) e os Recreios da Amadora (Augusto Cid, Vangelis Pavlidis e Jean Plantu).


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Banksy cria abertura polémica para os Simpsons

Foi mostrada no passado domingo nos EUA, aquela que pode ser a mais polémica sequência da série de animação The Simpsons. O responsável por ela é Banksy, o grafiter britânico que foi convidado para recriar o gag da sequência de abertura do 3º episódio da temporada 22, intitulado “Money Bart”.
Para além de ter assinado o seu nome pela cidade de Springfield, o artista pôs Bart a escrever no quadro (e por toda a sala de aula) a frase “não devo escrever nas paredes”.
No entanto, é quando a família se senta no sofá, que surge a sequência polémica, com um minuto de duração e uma banda sonora triste. Nela, em cavernas sujas, cheias de ossos humanos e ratos, vêem-se crianças e jovens asiáticos a fabricarem o merchandising da série, desde os negativos da animação, até DVD’s, t-shirts e peluches, que são cheios com pêlo de gatos mortos na hora. Estes não são os únicos animais maltratados, pois pandas, golfinhos e até unicórnios são utilizados pelos trabalhadores.
No final é revelado que tudo se passa dentro do edifício da própria Fox, a estação que transmite a famosa série de animação. À BBC, Banksy revelou que a abertura deu origem a uma série de discussões e atrasos, tendo havido mesmo ameaças de demissão entre os responsáveis pela animação.
O vídeo, no Youtube ↗.


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100 anos do Marítimo em Banda Desenhada

Integrada nas comemorações do centenário do clube, que se cumpre no próximo dia 5, tal como o da República, o Marítimo lançou um álbum de BD que conta a sua história.
Escrita por Francisco Fernandes, Secretário da Educação e Cultura da Madeira, e desenhada pelos também madeirenses Roberto Macedo Alves e Valter Sousa, é a primeira BD escrita, desenhada e impressa naquela ilha e intitula-se “Os sonhos do Maravilhas”, numa referência ao cântico dos adeptos quando o clube regressou da sua primeira digressão ao estrangeiro (Angola e Moçambique), em 1950: “Lá vêm os nossos maravilhas, os endiabrados campeões das ilhas!”.
Com um traço legível, uma planificação dinâmica e bom ritmo de leitura, a BD parte da fundação do clube por gente do mar (daí o seu nome) e aborda aspectos como o título de Campeão de Portugal, em 1926, o seu ecletismo, a afirmação interna com a chegada à (então) Primeira Divisão ou a participação nas competições europeias de clubes.
Desta forma, o Marítimo junta-se a Porto, Benfica e Sporting, cujas histórias já tinham sido narradas aos quadradinhos nos anos 1990, por Manuel Dias e Artur Correia.


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F. Cleto e Pina

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Mônica, Cebolinha e Cascão na Academia?

Maurício de Sousa, o criador da Turma da Mônica é um dos mais fortes candidatos ao lugar vago existente na Academia Paulista de Letras, devido ao falecimento do poeta e jurista Geraldo Vidigal no final de Agosto. A candidatura foi apresentado pelo pai da Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali no início deste mês, cujas obras são actualmente publicadas em 30 países.
A iniciativa está a dividir opiniões. A favor estão aqueles que reconhecem a Maurício, hoje com 75 anos de idade e meio século de carreira nas “histórias aos quadrinhos” brasileiras, o mérito de ter dado um contributo fundamental para a educação e para o desenvolvimento da leitura no Brasil, através da influência que as suas criações tiveram – e continuam a ter – ao longo de várias gerações, e também pelo apoio que tem prestado a campanhas educativas e sociais, para a Unicef, Unesco e diversas outras organizações.
Contra, têm-se manifestado os que não reconhecem valor literário à banda desenhada ou consideram que a obra do desenhador e argumentista tem principalmente intuitos comerciais.
A decisão só será conhecida no próximo dia 2 de Dezembro, quando terá lugar a eleição do novo ocupante da cadeira 24 da Academia, sendo de esperar que a polémica continue até essa data.


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Retrato de gente adulta

De estatura reduzida e grandes cabeças estiveram para se chamar “Li’l Folks” (gente pequena), mas foi como “Peanuts” (amendoins) que surgiram ao público e atingiram um sucesso ímpar dentro e fora dos quadradinhos.

A primeira publicação foi há 60 anos, em menos de uma dezena de jornais norte-americanos, numa tira com quatro vinhetas e desenho ainda algo incipiente, no qual o futuro (anti-)protagonista principal, Charlie Brown, aparecia de passagem apenas nos primeiros dois, sem dizer qualquer palavra. Estas, estariam a cargo de outro rapazinho que na última vinheta disparava: “Não posso com ele!”. Nem Charles Schulz, o seu autor, possivelmente o saberia ainda, mas esta frase definia já o carácter futuro da personagem, que só reapareceria seis tiras mais tarde: anti-herói, depressivo, sem auto-confiança, sonhador mas eterno falhado (no amor como no desporto, nas brincadeiras como nos relacionamentos)… Era a base de um retrato sério e profundo de gente adulta (nunca presente nos quadradinhos) feita a partir de gente pequena, com todos os defeitos (e algumas qualidades) dos grandes.
Porque a Charlie Brown, ao longo dos tempos, juntar-se-iam a refilona e prepotente Lucy, o inseguro Linus sempre a arrastar o cobertor pelo chão, Schroeder o pianista obcecado pela sua arte, a sonhadora e marginal Peppermint Patty, Sally Brown, a maior crítica do irmão, Marcie, a tímida e míope boa aluna… E, claro, o extrovertido Snoopy que, surgido como cão vulgar na tira do dia 4, dois anos depois “pensava alto” pela primeira vez, acabando por assumir pose antropomórfica e tornar-se a estrela da série, fazendo um contraponto entre a vida real dos outros e o seu mundo de fantasia, funcionando quer como consciência crítica do grupo, quer como principal fonte de nonsense, através dos seus diversos heterónimos: escritor famoso, ás da aviação da Primeira Guerra Mundial, chefe de escuteiros, o relaxado Joe Cool, advogado, hoquista, patinador olímpico…
Com eles, baseado num traço simples, quase sem cenários nem pormenores, mas extremamente expressivo e, acima de tudo, eficaz e legível, Schulz, que sempre elaborou a tira sozinho, analisou de forma lúcida e mordaz – por vezes cruel até – meio século da vida da América, inspirado na sua própria experiência.
Considerada a mais bem escrita e influente tira de imprensa, os Peanuts, que chegaram a ser publicados em mais de 2600 jornais em todo o mundo, foram capa das mais influentes revistas e valeram inúmeros galardões ao seu autor, acabaram por saltar do papel que os viu nascer para outros suportes: primeiro o merchandising, nas suas mais diversas formas, depois a televisão (onde o sucesso foi ainda maior, sem que as suas qualidades intrínsecas fossem afectadas), um musical na Brodway, a literatura, onde foram base de teses diversas e tema de livros filosóficos, sociais e religiosos…
E foi assim, com mais altos do que baixos, até 13 de Fevereiro de 2000, quando foi publicada a última prancha dominical original, na qual o autor se despedia, afirmando: “Charlie Brown, Snoopy, Linus, Lucy… nunca os poderei esquecer…”. Curiosamente, um dia antes Charles Monroe Schulz deixara o mundo dos vivos devido a um cancro do cólon.
Agora, 60 anos depois dos primeiros quadradinhos, a data é assinalada a diversos níveis: a Smithsonian National Portrait Gallery de Washington expõe auto-retratos de Schulz, Snoopy junta-se à Unicef para uma recolha de fundos que durará até Novembro de 2011, foi posta à venda uma figura de tiragem limitada reproduzindo o “primeiro” Charlie Brown, a Fantagraphics Books continua a soberba reedição integral da tira (de que a Afrontamento já lançou cinco volumes em português) e a Lacoste lança uma série de pólos com as criações de Schulz a interagirem com o famoso crocodilo da marca.
Mais motivos – como se eles fossem necessários – para que Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e os outros permaneçam vivos nas nossas memórias.

[Caixa]

Ainda um grande negócio

60 anos depois da sua criação e 10 após a publicação da última tira diária, os Peanuts continuam a ser um negócio que movimenta milhões.
Em Abril deste ano, a família de Charles Schulz anunciou a venda dos direitos da série à Iconix Brand Group Inc. por 175 milhões de dólares (cerca de 131,5 milhões de euros). Do negócio resultou a criação da Peanuts Worlvide, na qual os herdeiros do autor detêm 20 % do capital. Entretanto, recentemente, esta empresa anunciou que a United Feature Syndicate, com quem Schulz trabalhou desde o início, deixará de distribuir a banda desenhada – cujas 17897 tiras ainda são (re)publicadas diariamente em cerca de 2000 jornais de todo o mundo – passando esta para o serviço Uclick da Universal.
As receitas anuais da marca Peanuts, cujas bandas desenhadas continuam a ser reimpressas diariamente em centenas de jornais de todo o planeta, rondam os 2 mil milhões de dólares e os respectivos direitos permitem um encaixe de 75 milhões de dólares por ano.


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Lady Gaga e Justin Bieber contra biografia em BD

O advogado de Justin Bieber e Lady Gaga, Kenneth Feinswog, ameaça processar a editora Bluewater Productions, se continuar a publicar as biografias em banda desenhada dos dois artistas. O advogado já tem experiência em casos semelhantes, pois nos anos 90 processou pelos mesmos motivos – mas sem sucesso – a Revolutionary Comics, em nome dos New Kids on the Block e dos Motley Crue.
A editora defende-se, baseando-se na lei norte-americana que autoriza as biografias não-autorizadas no âmbito da liberdade de expressão, mas o advogado acusa a Bluewater de utilizar nos quadrinhos as imagens dos dois artistas, o que infringiria os direitos sobre propriedade intelectual.
A Bluewater especializou-se na edição de comics autobiográficos de personalidades públicas, na sequência do êxito dos livros dedicados a Barack Obama e a John McCain, lançados na véspera das eleições presidenciais norte-americanas de 2009 (e que tiveram edição nacional). Dessa forma as biografias em BD de Bill Clinton, Ronald Reagan ou Nelson Mandela foram aumentando o catálogo da colecção “Political Power” e, em simultâneo, a editora lançou “Female Force”, com as histórias de Michele Obama, Hillary Clinton ou a princesa Diana. Posteriormente, criou a linha “Fame”, dedicada a astros musicais ou desportivos, onde se incluem Lady Gaga e Justin Bieber, bem como David Beckham, Robert Pattinson, Angelina Jolie ou Taylor Swift.
Entretanto, o primeiro número dedicado a Lady Gaga, escrito por Dan Rafter e desenhado por Kristoffer Smith, já esgotou duas impressões – a segunda das quais em apenas 24 horas – estando uma terceira já em preparação.
Quanto à biografia de Justin Bieber, um ídolo nascido no YouTube, da autoria de Tara Broeckel Ooten (argumento) e Claudio Avella (desenho), será distribuída em Outubro.


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F. Cleto e Pina

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Astérix come no McDonalds e próximo filme vai ser em 3D

Laurent Tirard, realizador do próximo filme de Astérix, revelou que a película será exibida em 3D, por imposição da produtora, My French Films. Entretanto, está em estudo a adaptação para o mesmo sistema de “Astérix e Obélix: Missão Cleópatra” (2001), a mais conseguida versão cinematográfica das aventuras criadas em BD por René Goscinny e Albert Uderzo.
O quarto filme do guerreiro gaulês, que deverá estrear em 2012, terá como base o álbum “Astérix e os Bretões”, mas o elenco ainda não foi escolhido. Lorant Deutsch poderá ser o protagonista, devendo o papel de Obélix ser entregue a Gérard Depardieu, que já o interpretou nos três filmes anteriores, ou ao comediante Dany Boon.
Estas notícias surgem na ressaca da polémica que no final de Agosto envolveu Astérix e a cadeia de restaurantes McDonalds, causada por um cartaz publicitário que mostra os guerreiros gauleses a festejarem no interior dum restaurante da marca. Como é habitual no final de cada aventura, o bardo Cacofonix está fora do banquete, solidamente amarrado e amordaçado, perante o olhar divertido de Ideiafix.
A ideia, desenvolvida por uma agência publicitária, que associa um dos heróis preferidos pelos franceses a um dos símbolos do “imperialismo” norte-americano, levou o jornal “Le Figaro” a publicar um artigo intitulado “Há ketchup no bigode de Astérix”, enquanto que na Internet se multiplicavam comentários irados como “um monumento da BD sacrificado às hordas romanas” ou “será que Astérix, cobardemente, vai trocar o javali e a cerveja pelo BigMac e a Coca-Cola?”.


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