Autor
François Schuiten
Local e Data
Porto, 1997
País
Portugal
Descrição
100x140mm, preto e branco, offset
Código Bedeteca
N/A
Cota Bedeteca
N/A
Origem
Colecção José Rui
Ver Também
N/A
François Schuiten
Porto, 1997
Portugal
100x140mm, preto e branco, offset
N/A
N/A
Colecção José Rui
N/A
Pedro Taboaço
Porto, 1994
Portugal
N/A
N/A
N/A
Colecção José Rui
N/A
Pedro Burgos
Porto, 2013
Portugal
50x280mm, uma cor sobre papel de engenharia, offset
Ilustração de Peter Kuper
Porto, 22 de Julho de 1995
Portugal
Fax em francês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.
N/A
N/A
Acervo SIBDP
Peter Kuper
Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto
Ilustração de Peter Kuper
Porto, 22 de Julho de 1995
Portugal
Fax em francês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.
De notar a presença do Salão na internet. A ligação de Portugal à rede através do protocolo IP aconteceu em 1991, a Telepac iniciou o serviço comercial através da linha telefónica em 1995 e modems de 14,4K (equivale a 0.0001373291 Mb/s — hoje é normal 500Mb/s).
Correcções efectuadas por Philippe Morin do fanzine PLG.
N/A
N/A
Acervo SIBDP
Peter Kuper
PLG
Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto
Ilustração de Peter Kuper
Porto, 22 de Julho de 1995
Portugal
Fax em inglês enviado a uma série de editoras e autores para participação em tempo real durante o 8.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, que decorreu entre 25 de Setembro e 8 de Outubro de 1995.
N/A
N/A
Acervo SIBDP
Peter Kuper
Salão Internacional de BD do Porto
8.º Salão Internacional de BD do Porto
Daniel da Silva Lopes
Porto, 2024
Portugal
50 exemplares assinados e numerados, 210x280mm, impressão digital
N/A
N/A
Colecção José Rui
Miguel Rocha
Lisboa
Portugal
300 exemplares assinados e numerados, 120x115mm, quadricromia, offset
N/A
N/A
Colecção José Rui
Fantagraphics
Fantagraphics na Bedeteca
Roberta Gregory na Bedeteca
Banda Desenhada
N/A
N/A
Isabel Carvalho, Chris Webster, Toko, Pedro Nora, Miguel Carneiro, Carla Cruz, Catarina Sousa
Porto, Setembro de 2001
Portugal
Português, Inglês
145x210mm, 40 páginas, preto e branco, fotocópia
N/A
N/A
Colecção José Rui
N/A
Um panorama alargado da banda desenhada portuguesa: revelação e balanço
Se a encararmos como um campo alargado, que inclua a caricatura e a ilustração, a banda desenhada é, sem dúvida, e ao lado do cinema, um dos produtos culturais mais paradigmáticos da modernidade. Filho da vida urbana, do divertimento, mas também das sociedades abertas com suas liberdades públicas, o mundo dos ‘quadrinhos’ passaria dos jornais para os livros, gerando ao longo do século XX um novo género de narrativa gráfico-literária que se exprime quase sempre numa linguagem popular mas capaz de abrir todo um novo território de experimentações visuais.
Como todas as existências icónicas da sociedade de massas, a BD disseminou-se por todo o Ocidente, ganhando fortíssimas e singulares tradições na Bélgica, na França, ou nos EUA, criando mercados alargados em países como a Itália e a Espanha e gerando especificidades importantes no Leste da Europa.
Portugal não foi exceção a esta contaminação, ainda que, como noutros domínios artísticos, a produção portuguesa conheça as dificuldades inerentes a um mercado estreito e demasiado condicionado pela visão ‘infanto-juvenil’ da BD e pela supremacia franco-belga na oferta e na procura.
Estas condições não impediram, porém, o florescimento nas últimas décadas de uma banda desenhada de autor, exigente do ponto de vista gráfico e, em alguns casos, com um arrojo experimental.
“Tinta nos Nervos”, uma exposição comissariada por Pedro Vieira de Moura, que revisita a produção lusa recente nesta área, mostra precisamente este panorama, construindo uma visão de conjunto largamente satisfatória.
Seja pela diversidade de abordagem e sensibilidades estéticas, seja pela real valia de alguns dos participantes, a BD portuguesa aproxima-se nesse particular das restantes artes visuais locais: na ausência de escolas dominantes, ela vive sobretudo da dissonância estética entre as suas personalidades mais vivas.
Mostrando pranchas e sequências que salvaguardam as condições narrativas da BD, mas também livros seminais, revistas e fanzines historicamente marcantes e objetos que se aproximam da linguagem gráfica, a exposição tem a enorme vantagem de mostrar esta diversidade através do trabalho de 40 autores.
Lado a lado, coexistem trabalhos que valorizam a dimensão social e política (Teresa Câmara Pestana, Miguel Rocha), ou vincam visões da cidade (António Jorge Gonçalves, José Carlos Fernandes), caracterizam os costumes (Pepedelrey) ou comentam a cultura local (Janus, Nuno Sousa, Miguel Carneiro), exibem estilos mais realistas (Marco Mendes), aproximam-se do fantástico (Victor Mesquita, João Maio Pinto), do onírico (Luís Henriques), da abstração (Cátia Serrão) ou especulam sobre as próprias condições gráficas (Jucifer), adotam visões mais literárias (Diniz Conefrey), tiram partido da cor em visões pop (Nuno Saraiva) ou da tonalidade expressionista (Ana Cortesão, André Lemos, Pedro Zamith), com humor (Alice Geirinhas, Carlos Zíngaro) ou pela exploração de subgéneros como a autobiografia (Marcos Farrajota, Paulo Monteiro). Entretanto, há ainda espaço para sinalizar algumas zonas de fronteira com a pintura, pelo campo comum do desenho (Isabel Baraona, Mauro Cerqueira), pela partilha de uma mesma cultura pop e vocação satírica (Eduardo Batarda), ao mesmo tempo que se incluem dois antecedentes (Rafael Bordalo Pinheiro e Carlos Botelho) que ajudam a dar profundidade histórica ao campo.
Como imagem de fundo de uma nebulosa tão heteróclita fica uma genérica capacidade de infiltração temática nos mais diversos assuntos e contextos sociais, com uma variedade de abordagens que pode oscilar entre o humor e a metafísica.