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Academia Nacional das Belas Artes à descoberta da banda desenhada

Mostra “Desenho, Palavra e Sequência” para ver até final de Maio

“Desenho, Palavra e Sequência – Banda Desenhada, a 9ªarte” é o título da exposição que a Academia Nacional das Belas Artes (ANBA) propõe a partir de amanhã, dia 26 de Março, com a inauguração agendada para as 15 horas.
Esta iniciativa surge após a ANBA ter reconhecido, em Outubro último, pela primeira vez, a Banda Desenhada como forma superior de expressão cultural, juntamente com o Cinema e a Dança, acentuando a ideia de que a arte é um conceito em permanente evolução. Na altura, teve lugar uma sessão solene presidida pelo Ministro da Cultura, Dr. Pedro Adão e Silva, que serviu também para receber como novos académicos ligados à BD, Penim Loureiro (arquitecto e autor de “Umbigo do Mundo”) e Paulo Monteiro (responsável pela Bedeteca e pelo Festival Internacional de BD de Beja e autor de “O Amor infinito que te tenho e outras histórias”).
A mostra funciona como introdução de um conjunto de novos eventos que irão decorrer no seio da comunidade das Belas Artes (Academia e Faculdade) em torno da banda desenhada, considerada a 9.ª arte, termo este cunhado por Claude Baylic, em 1964, no artigo “La Bande Desinée est-elle an art?”.
A exposição, contempla uma pluralidade de estilos e, apoiando-se em pranchas de diferentes autores portugueses contemporâneos como André Lima Araújo, António Jorge Gonçalves, Bernardo Majer, Filipe Andrade, Joana Afonso, Jorge Coelho, Luís Louro, Marco Mendes, Mosi, Nuno Saraiva, Osvaldo Medina ou Riuta Alfaiate, evidencia os paradigmas da estrutura da linguagem da BD, do argumento até à composição final de todos os componentes da prancha, reforçando o pressuposto de que a simultaneidade e interligação de “Desenho, Palavra e Sequência” é constante e inseparável.
Do programa fazem igualmente parte três conferências: “Tradição e Rutura” (12 de Abril); “Arquitetura e Banda Desenhada” (3 de Maio) e “A Escrita na Banda Desenhada” (17 de Maio), que assumirão a forma de conversas com alguns dos autores nacionais representados na mostra, patente até 29 de Maio e com entrada livre.


Escrito Por

F. Cleto e Pina

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Jornal de Notícias

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XVIII Festival de BD de Beja já tem programa

Garantida a presença de Ricardo Leite, Zanzim e Ruben Pellejero

A organização do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, cuja 18.ª edição terá lugar de 2 a 18 de Junho deste ano, acaba de anunciar o respectivo programa.
Dirigido por Paulo Monteiro e da responsabilidade da edilidade local, tem de novo sede na Casa da Cultura de Beja e vai propor 17 exposições. Entre elas, destaca-se a dedicada a Maurício de Sousa e à sua Turma da Mônica, no ano em que a “baixinha, gorducha e dentucinha” completa 60 anos de publicação. Infelizmente, o desenhador brasileiro não estará em Beja, tal como Hermann, a quem o evento dedica uma mostra sobre a série “Duke”, de que a Arte de Autor acaba de publicar no nosso país o sétimo e derradeiro volume.
Merece igualmente destaque a exposição “Lendas Japonesas” de José Ruy, o veterano criador português que faleceu no ano passado, após mais de 70 anos dedicados à BD, bem como os espaços dedicados aos originais do brasileiro Ricardo Leite, autor de “Em Busca do Tintin Perdido”, que terá edição portuguesa de A Seita durante o festival, e ao francês Zanzim, desenhador de “Pele de Homem”, da mesma editora.
Para além destes, vão expor em Beja também os espanhóis Anabel Colazo e Ruben Pellejero (actual desenhador das aventuras de Corto Maltese) e o brasileiro Paulo Borges. Como habitualmente, o festival dedica grande atenção aos criadores nacionais, com exposições de André Pereira, Carlos Páscoa, Joana Estrela, João Sequeira, Patrícia Costa, Pedro Massano, Ricardo Baptista e os colectivos Tentáculo e Toupeira, num programa multinacional, saudável e desafiador, que combina nomes consagrados com autores a despontar.
Todos estes, bem como Ricardo Leite e Zanzim estarão presentes no primeiro fim-se-semana do festival, em que terão lugar as sessões de apresentação e de autógrafos, revisão de portefólios, o Mercado da BD, conversas, oficinas e concertos desenhados.
O cartaz do XVIII Festival Internacio0nal de Banda Desenhada de Beja é, mais uma vez, da autoria de Susa Monteiro.


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F. Cleto e Pina

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Jornal de Notícias

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Meio século aos quadradinhos

Editores e autores portugueses tentam mostrar-se em Angoulême

Como todos os anos desde há meio século, com excepção dos anos da pandemia, o último fim-de-semana de Janeiro acolhe mais uma edição do Festival de BD de Angoulême, o mais mediático e representativo do velho continente.
Durante quatro dias, a pequena cidade do sudoeste de França é invadida por dezenas de milhares de fãs dos quadradinhos que na sua peregrinação anual duplicam a população local em busca de livros, autógrafos e autores ou simplesmente para participarem da grande festa da BD, mesmo que, progressivamente o festival se tenha afastado das propostas mais comerciais e das preferências do grande público.
Isso reflecte-se nas listagens de nomeados para os vários prémios e nas exposições propostas. Este ano, o maior destaque vai para a retrospectiva dedicada à canadiana Julie Doucet, distinguida em 2022 com o Grande Prémio da cidade pelo conjunto da sua obra, uma autora subversiva e provocadora, que fez o seu percurso nos fanzines e em publicações underground, questionando a identidade feminina em obras auto-biográficas, com um toque surreal.
Os mundos fantásticos de Philippe Druillet e as histórias realistas da costa-marfinense Marguerit Abouet, marcam um absoluto contraste temático em mais duas mostras da edição deste ano que também propõe uma exposição imersiva sobre a cor, evocando uma das exposições do primeiro festival, em 1974, “A estética do preto e branco na BD”.
Atento ao crescimento exponencial do mangá, um segmento de mercado que triplicou entre 2019 e 2021 e é já o mais importante em França, Angoulême preparou três exposições subordinadas a esta temática, as monográficas consagradas a Rioichi Ikegami, o veterano criador de “Crying Freeman”, e a Junji Ito, mestre do mangá de horror, e uma terceira sobre a série “Ataque dos Titãs”.
Para além das exposições oficiais, conferências, apresentações e sessões de autógrafos e dos enormes pavilhões insufláveis onde funciona a Feira do Livro, ao virar de cada esquina, em lojas, restaurantes e até na catedral, é possível descobrir outras mostras e apreciar belos originais.
Mas o festival continua a ser um local de encontro de editores para compra e venda de direitos. É verdade que com as novas tecnologias, “a maior parte dos negócios já estão fechados”, revelou ao Jornal de Notícias João Miguel Lameiras, um dos sócios da cooperativa editorial A Seita, que mesmo assim leva marcadas “4 ou 5 reuniões, para negociar títulos para 2024, pois o programa de 2023 já está carregadíssimo”. Com muitos autores portugueses no catálogo, a intenção “é mostrar a produção nacional, mas não está nada apalavrado”, conclui.
Joana Afonso, actualmente a desenhar uma versão de “O Auto da Barca do Inferno”, a publicar este ano, confessa que devido ao muito trabalho que tem tido, vai “numa de turista”, mas “com trabalhos na mala para mostrar, se se proporcionar”.
O mesmo propósito leva também a Angoulême Filipe Abranches, autor e editor da antologia “UMBRA”, integrado “numa comitiva informal de portugueses encabeçada pelo Paulo Monteiro [director do Festival de Beja]”. Recorda Angoulême como “um espaço de reencontro de velhos amigos da BD”, onde pretende ter “reuniões informais”, uma vez que a “UMBRA” tem que se mostrar, procurar a sua internacionalização e angariar novos autores estrangeiros”. Revela ainda ter a sua “novela gráfica “Jungle!!!” à venda no stand da Breakdown Press” e que dará autógrafos “na edição polaca – “Selwa!!!” – no stand da Timof Comics, o editor que mais tem editado BD portuguesa no mundo”.
Finalmente, Ricardo Magalhães, da Ala dos Livros, pensa que “apesar das novas tecnologias é importante visitar anualmente um ou dois certames internacionais ligados ao livro.” Por isso, “a ida a Angoulême vai ser uma oportunidade para falar com colegas internacionais e aferir o que pensam dos desafios que se colocam à edição, nomeadamente com o aumento generalizados dos custos”. Revela que recebeu “nas últimas semanas diversos pedidos de reunião de novos contactos editoriais” e que leva “as obras dos autores nacionais que publicamos para divulgar e tentar que sejam publicados noutras línguas”. E termina com uma mágoa: “enquanto em Portugal são os editores e/ou os autores a mostrar os seus trabalhos, há países cujos autores são representados em Angoulême por instituições oficiais que têm mecanismos de apoio e divulgação à edição no estrangeiro”.


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F. Cleto e Pina

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A Banda de Cá

Um panorama alargado da banda desenhada portuguesa: revelação e balanço

Se a encararmos como um campo alargado, que inclua a caricatura e a ilustração, a banda desenhada é, sem dúvida, e ao lado do cinema, um dos produtos culturais mais paradigmáticos da modernidade. Filho da vida urbana, do divertimento, mas também das sociedades abertas com suas liberdades públicas, o mundo dos ‘quadrinhos’ passaria dos jornais para os livros, gerando ao longo do século XX um novo género de narrativa gráfico-literária que se exprime quase sempre numa linguagem popular mas capaz de abrir todo um novo território de experimentações visuais.

Como todas as existências icónicas da sociedade de massas, a BD disseminou-se por todo o Ocidente, ganhando fortíssimas e singulares tradições na Bélgica, na França, ou nos EUA, criando mercados alargados em países como a Itália e a Espanha e gerando especificidades importantes no Leste da Europa.

Portugal não foi exceção a esta contaminação, ainda que, como noutros domínios artísticos, a produção portuguesa conheça as dificuldades inerentes a um mercado estreito e demasiado condicionado pela visão ‘infanto-juvenil’ da BD e pela supremacia franco-belga na oferta e na procura.

Estas condições não impediram, porém, o florescimento nas últimas décadas de uma banda desenhada de autor, exigente do ponto de vista gráfico e, em alguns casos, com um arrojo experimental.

“Tinta nos Nervos”, uma exposição comissariada por Pedro Vieira de Moura, que revisita a produção lusa recente nesta área, mostra precisamente este panorama, construindo uma visão de conjunto largamente satisfatória.

Seja pela diversidade de abordagem e sensibilidades estéticas, seja pela real valia de alguns dos participantes, a BD portuguesa aproxima-se nesse particular das restantes artes visuais locais: na ausência de escolas dominantes, ela vive sobretudo da dissonância estética entre as suas personalidades mais vivas.

Mostrando pranchas e sequências que salvaguardam as condições narrativas da BD, mas também livros seminais, revistas e fanzines historicamente marcantes e objetos que se aproximam da linguagem gráfica, a exposição tem a enorme vantagem de mostrar esta diversidade através do trabalho de 40 autores.

Lado a lado, coexistem trabalhos que valorizam a dimensão social e política (Teresa Câmara Pestana, Miguel Rocha), ou vincam visões da cidade (António Jorge Gonçalves, José Carlos Fernandes), caracterizam os costumes (Pepedelrey) ou comentam a cultura local (Janus, Nuno Sousa, Miguel Carneiro), exibem estilos mais realistas (Marco Mendes), aproximam-se do fantástico (Victor Mesquita, João Maio Pinto), do onírico (Luís Henriques), da abstração (Cátia Serrão) ou especulam sobre as próprias condições gráficas (Jucifer), adotam visões mais literárias (Diniz Conefrey), tiram partido da cor em visões pop (Nuno Saraiva) ou da tonalidade expressionista (Ana Cortesão, André Lemos, Pedro Zamith), com humor (Alice Geirinhas, Carlos Zíngaro) ou pela exploração de subgéneros como a autobiografia (Marcos Farrajota, Paulo Monteiro). Entretanto, há ainda espaço para sinalizar algumas zonas de fronteira com a pintura, pelo campo comum do desenho (Isabel Baraona, Mauro Cerqueira), pela partilha de uma mesma cultura pop e vocação satírica (Eduardo Batarda), ao mesmo tempo que se incluem dois antecedentes (Rafael Bordalo Pinheiro e Carlos Botelho) que ajudam a dar profundidade histórica ao campo.

Como imagem de fundo de uma nebulosa tão heteróclita fica uma genérica capacidade de infiltração temática nos mais diversos assuntos e contextos sociais, com uma variedade de abordagens que pode oscilar entre o humor e a metafísica.

“Tinta nos Nervos” — A BD Levada a Sério…

Foi inaugurada, no passado dia 10 de Janeiro, a exposição “Tinta nos Nervos – Banda Desenhada Portuguesa”, no Museu Colecção Berardo do Centro Cultural de Belém.
Estendida por diversas salas do Museu, e comissariada por Pedro Moura, a mostra irá estar patente até ao dia 27 de Março.
Uma das mais importantes montra de que há memória na Banda Desenhada portuguesa, a exposição comissariada por Pedro Moura apresenta obras de Alice Geirinhas, Ana Cortesão, André Lemos, António Jorge Gonçalves, Bruno Borges, Carlos Botelho, Carlos Pinheiro, Carlos Zíngaro, Cátia Serrão, Daniel Lima, Diniz Conefrey, Eduarda Batarda, Filipe Abranches, Isabel Baraona, Isabel Carvalho, Isabel Lobinho, Janus, João Fazenda, João Maia Pinto, José Carlos Fernandes, Jucifer (Joana Figueiredo), Luís Henriques, Marco Mendes, Marcos Farrajota, Maria João Worm, Mauro Cerqueira, Miguel Carneiro, Miguel Rocha, Nuno Saraiva, Nuno Sousa, Paulo Monteiro, Pedro Burgos, Pedro Nora, Pedro Zamith, Pepedelrey, Rafael Bordalo Pinheiro, Richard Câmara, Teresa Câmara Pestana, Tiago Manuel e Victor Mesquita.
Como bem refere Jorge Machado-Dias no seu blog Kuentro, «(…) é uma oportunidade única para aceder a tão vasta (embora não auto-conclusiva) informação sobre a actual BD portuguesa (…)».
E este crítico, editor e divulgador, diz ainda: «(…) À partida, a filosofia de que partiu esta abordagem à Banda Desenhada – tratando-se especialmente da portuguesa –, é algo com que estamos plenamente de acordo e cuja visita deveria ser obrigatória para os directores dos Festivais de banda desenhada em Portugal, para perceberem como fazer um festival de BD de larga abrangência e potencialmente cativador de maiores e mais variados públicos. Isto apesar de, diga-se de passagem, Paulo Monteiro, o director do Festival de Beja, ter vindo propositadamente de Beja para esta inauguração, sendo que é também, um dos autores expostos…
Para já, deixo ficar apenas uma nota sobre a feliz escolha por Pedro Vieira Moura, da expressão que melhor define a BD portuguesa actual: banda desenhada de autor! Nada mais apropriado, uma vez que os portugueses são especializados em algumas áreas “de autor”, sendo o cinema a mais conhecida. E tal como o cinema português é parcamente visto pelos portugueses, também a BD portuguesa sofre do mesmo mal: vende-se pouco! E isto não é uma crítica, é uma constatação. Aliás a Sara Figueiredo Costa aborda alguns pontos desta questão no texto que produziu para o Catálogo desta exposição – o porquê das fracas vendas da BD portuguesa (…).
O catálogo da exposição, com textos de Pedro Moura, Sara Figueiredo e Domingos Isabelinho contém 138 ilustrações e a biografia de todos os autores expostos, sendo distribuído pela Chili Com Carne.
A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada no Museu Colecção Berardo, Praça do Império, Lisboa, até 27 de Março, de domingo a sexta, das 10h00 às 19h00 e sábado das 10h às 22h.

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“Queremos que o Festival de BD de Beja se torne um evento incontornável”

Declara Paulo Monteiro, o seu responsável; Quarta edição do evento termina amanhã; Cultura japonesa em destaque no último fim-de-semana; Público tem correspondido cada vez em maior número

Termina amanhã, domingo, o IV Festival de BD de Beja, que durante duas semanas encheu de quadradinhos o centro histórico daquela localidade alentejana.
Apostando claramente em propostas alternativas, o festival tem crescido de forma sustentada ao longo destes quatro anos mas o seu responsável, Paulo Monteiro, não escondeu ao JN a sua ambição: “gostávamos que o Festival de Beja se assumisse como um evento incontornável. Sabemos que é muito difícil, mas, como alguém disse, é preciso sonhar com o céu para atingir a copa das árvores… Quem sabe onde esta aventura nos pode levar?”.
Para já, para além da crítica, tem conquistado o público cuja “afluência tem aumentado de ano para ano. Temos apostado em iniciativas paralelas (mas sem sair do universo da BD) que têm atraído públicos mais arredados deste tipo de eventos”. Mas a BD em Beja não se limita ao festival, pois lá funciona, todo o ano, o “Toupeira, um atelier de BD que integra todas as dinâmicas geradas pela Bedeteca”.
Apesar de ter como nomes mais sonantes Dave McKean e Gipi, e de mostrar boa parte da produção nacional actual, para o final de festa Paulo Monteiro destaca, “o Dia Tokyo Moon, hoje, dedicado à cultura japonesa (Origami, Caligrafia, Kendo, Cerimónia do Chá, Shiatsu, feira de manga e sessões de animé (com dobragem ao vivo)”, e. amanhã, “a III Tertúlia de BD de Lisboa em Beja, organizada por Geraldes Lino, com lançamentos, apresentação de autores, sorteio de edições, etc.”.
Para o ano, o objectivo é “continuar a fazer um “Festival de autores”, juntando nomes incontornáveis com outros praticamente desconhecidos. As ideias que temos passam por revitalizar as fórmulas que temos utilizado com sucesso, mas também por uma selecção de autores ainda mais significativa a nível internacional. Teremos certamente um Festival maior e melhor… Estamos muito entusiasmados e cheios de expectativas…”.


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F. Cleto e Pina

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